domingo, 14 de julho de 2013

Borboletas disputam para beber lágrimas de tartaruga na Amazônia


Um fotógrafo que realiza passeios fotográficos com turistas de uma pousada na Amazônia peruana registrou uma cena impressionante durante uma caminhada recente. Jeff Cremer levava um pequeno grupo pela mata quando eles avistaram tartarugas da espécie tracajá envoltas por diversas borboletas, que disputavam espaço para beber as lágrimas dos répteis. O biólogo Phil Torres, que trabalha com Jeff nos passeios promovidos pela Pousada Amazonas, foi quem avistou a cena incomum e chamou atenção do grupo. Segundo a dupla, é comum na região ver uma ou duas borboletas "beijando" os olhos dessa espécie de tartaruga em busca de uma fonte de sal, o que ajudaria na reprodução das borboletas. "É algo que eu já queria fotografar há algum tempo, não é tão comum em outras áreas dos trópicos. Este lado da Amazônia, estando tão distante do Atlântico, tem poucas fontes de sal. Então, comportamentos estranhos podem surgir para compensar - incluindo beber lágrimas de tartarugas", diz o fotógrafo de natureza Jeff Cremer. "Estamos acostumados a ver uma ou duas borboletas em uma tartaruga, o que pode render uma boa foto, mas estas tartarugas estavam realmente sufocadas por borboletas", completa.

2 comentários:

Nina disse...

Bela foto, parece um quadro, parece que tem um documentario que fala sobre isso, mas não lembro o título, guardo mais os da água, rsrsrs.
Nos anos 70 e 80, o mundo dos documentários sobre a natureza era limitado a série Cousteau ... eu cresci nessa época. Jacques-Yves Cousteau permitiu-nos descobrir o mundo subaquático misterioso. Nessa epoca a National Geographic produzia algumas séries especiais a cada ano, agora produz centenas de documentários. Ao longo dos anos, um número de canais semelhantes apareceu junto ao National Geographic e Discovery Channels. Documentários agora transbordam nossos aparelhos de televisão, e muitas vezes decepcionam pela baixa qualidade de suas histórias e informações compartilhadas.
The End of the Line é um documentário espetacular. Soa como um alarme global.
Os cientistas prevêem que, se continuarmos a pescar no ritmo atual, o planeta vai ficar sem frutos do mar em 2048, com consequências catastróficas.
Baseado no livro de Charles Clover, e narrada por Ted Danson, The End of the Line explora o efeito devastador que a sobrepesca terá sobre os recursos haliêuticos e a saúde dos nossos oceanos.
Cruza o globo, examinando o que está causando o dilema e o que pode ser feito para resolvê-lo. A pesca industrial começou na década de 1950. Pesca de “alta tecnologia”, agora varrem os oceanos, com redes do tamanho de campos de futebol. Espécies não conseguem sobreviver à taxa em que são retirados do mar. Somam-se décadas de má ciência, a ganância corporativa, os governos de mente pequena, e a demanda crescente dos consumidores, e assumimos uma crise de proporções épicas. Noventa por cento dos peixes grandes nos oceanos já se foram.
Murray entrelaça gloriosamente filmagens debaixo d'água e acima com o testemunho científico chocante, pintando um perfil vivo e alarmante do estado do mar. O poder supremo de The End of the Line é que ele se move para além da retórica do juízo final para ofertar soluções reais. Friamente tópica, The End of the Line leva para casa a seguinte mensagem: O relógio está correndo e o tempo de agir é agora. Há uma foto da capa do DVD que é bem forte: o oceano azul sem peixes e um anzol com o gancho sem presa no centro... estarrecedor, mas bacana como alerta! Abçs.

André Amui disse...

Abraços Nina, e obrigado. Sempre que você tiver alguma matéria ou dica sobre assuntos relacionados, me envie que publico.