sábado, 31 de janeiro de 2015

Baleia envolve mergulhadores em 'turbilhão de fezes'



O canadense Keri Wilk mergulhava com seus amigos na ilha caribenha de Dominica quando foi surpreendido por um 'turbilhão de fezes' proveniente de uma baleia cachalote, que deixou os amigos literalmente envoltos nos excrementos. Veja galeria completa de fotos As águas cristalinas do mar caribenho ficaram com cor de leite achocolatado, eles contaram. Mas pelo menos o desagradável incidente rendeu fotos belas e incomuns. "Nunca tinha ouvido falar disso e não conheço ninguém (que tenha tido essa experiência). Pode ser a primeira vez em que isso foi documentado em fotos", disse Keri.

Milhares de caranguejos invadem ilha australiana e criam 'mar vermelho'



Milhares de filhotes de caranguejo vermelho invadiram a Ilha do Natal, na Austrália, durante a migração. A costa leste da ilha ficou tomada pelos crustáceos, criando um "mar vermelho". A cena foi divulgada no dia 12 de janeiro pela "Parks Australia", órgão responsável pela preservação dos parques nacionais do país.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Orca exibe mordida na cauda que pode ter sido causada por tubarão


O biólogo britânico Yannis Papastamatiou acredita que uma orca que apresentava uma marca de mordida na cauda possa ter sido atacada por um grande tubarão. A orca foi fotografada na costa da Escócia. Depois de analisar a imagem, Papastamatiou disse que a lesão poderia ser sido causada por um tubarão-mako, já que a espécie é vista com frequência na costa da Escócia. Questionado se poderia ter sido um tubarão branco, ele destacou que "é improvável, mas não impossível", pois não há registros de avistamento de um grande tubarão branco em águas britânicas. Para Ali Hood, diretor da fundação HWDT (Hebridean Whale and Dolphin Trust), "os tubarões geralmente evitam encontros com cetáceos", sendo pouco provável que uma orca saudável possa ter sido atacada por um tubarão. A HWDT monitora a presença de cetáceos, como baleias, golfinhos e orcas, na costa escocesa.

Espécie rara, tubarão-boca-grande fica preso em rede de pesca nas Filipinas


Pescadores das Filipinas se surpreenderam ao encontrar uma espécie rara de tubarão presa em suas redes de pesca. O tubarão-boca-grande, cujo nome científico é Megachasma Pelagios, tinha 4,5 metros de comprimento. Ele foi capturado acidentalmente nesta quarta-feira (28) na costa da região central das Filipinas. A espécie pode chegar a até 5,2 metros e viver por até 100 anos. Foi preciso usar um tipo de uma maca com cabos de aço para retirar o corpo do tubarão da água. O Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos da província de Albay, nas Filipinas, vai abrir uma investigação para determinar a causa da morte do exemplar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O curioso ciclo de vida do salmão







1 - Os primeiros 18 meses da vida de um salmão são passados no rio onde ele nasceu. Ao final desse período, quando o peixe completa seu ciclo juvenil, ele está pronto para iniciar sua longa jornada em direção ao mar. 

2 - Antes de chegar ao oceano, seu metabolismo passa por alterações que evitarão sua desidratação em contato com a água salgada. Sua aparência também muda: ele perde peso e ganha uma cor cinza. Nesse período o peixe memoriza os odores do lugar onde nasceu. Os hormônios sexuais têm papel importante nessa sensibilidade olfativa. 

3 - No oceano, a centenas ou milhares de quilômetros de casa, ele utiliza um tipo de sensor capaz de orientá-lo por meio do campo magnético da Terra. Os especialistas ainda não desvendaram como funciona essa bússola interna. 

4 - Após quatro anos no mar, o salmão está pronto para a viagem de volta, mas antes passa por outras alterações. Enquanto os machos ganham uma cor avermelhada, as fêmeas permanecem cinzas, mas num tom mais escuro. As glândulas sexuais de ambos crescem até atingirem quase 50% do peso do peixe. 

5 - Ao deixar o mar, o salmão se orienta por sua memória olfativa, lembrando-se dos cheiros que guardou no fim do período juvenil. Na água doce, ele não se alimenta mais e sobrevive só com as reservas de gordura acumuladas. Além de nadar contra a corrente, o peixe muitas vezes precisa escapar de ursos famintos. 

6 - Uma alta percentagem de salmões morre antes de chegar ao local onde nasceram para lá se reproduzirem. As fêmeas bem-sucedidas depositam seus ovos e os machos rapidamente os fertilizam, liberando sêmen na água. 

7 - Uma vez fecundados os ovos, as fêmeas montam guarda em torno deles, até suas reservas de alimento se esgotarem e elas morrerem. Os machos, por sua vez, continuam fertilizando ovos de outras fêmeas até que, extenuados, também acabam morrendo.

Misteriosas manchas fluorescentes iluminam o mar de Hong Kong



A costa de Hong Kong foi tomada recentemente por misteriosas e fascinantes manchas de azul fosforescente. Apesar da beleza, esse fenômeno é preocupante e potencialmente tóxico, segundo biólogos marinhos. O brilho é um indicador da proliferação de um organismo unicelular chamado Noctiluca scintillans e o fenômeno é apelidado de "mar brilhante". A Noctiluca scintillans parece uma alga. Mas, tecnicamente, pode funcionar como animal ou como planta. Esse tipo de proliferação é desencadeado por poluição agrícola, que pode ser devastadora para a vida marinha e para a pesca local, de acordo com a oceanógrafa da Universidade da Georgia Samantha Joye , que mostrou à Associated Press fotos da água brilhante. "Essas fotos são magníficas. É apenas extremamente lamentável que a misteriosa e majestosa tonalidade azul seja criada pela Noctiluca", afirmou Samantha em um e-mail nesta quinta-feira (22). De acordo com ela e outros cientistas, este é parte do problema que está crescendo no mundo todo. Noctiluca é um organismo formado por uma única célula que come plâncton e é comido por outras espécies. O plâncton e a Noctiluca se tornam mais abundantes quando o nitrogênio e o fósforo de escoamentos agrícolas aumentam. Diferentemente de outros organismos similares, a Noctiluca não produz diretamente substâncias químicas que posssam atacar o sistema nervoso ou outras partes do organismo. Mas estudos recentes mostram que ele pode estar ligado a eventos que foram nocivos à vida marinha local. O papel da Noctiluca tanto de presa como de predador pode aumentar o acúmulo de toxinas provenientes de algas na cadeia alimentar, de acordo com o oceanógrafo R. Eugene Turner, da Universidade do Estado da Louisiana.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Tartarugas Marinhas






Cheloniidae é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo dos quelônios é constituído por seis gêneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção. As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, menos o Antártico. A maioria das espécies são migratórias e viajam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético da Terra. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, e pode chegar a 2m de comprimento e 1,5 m de largura, com 600 kg de peso. A tartaruga precisa retornar de vez em quando para a superfície para respirar, pois ela não tira oxigênio da água, como fazem os peixes. Embora seja grande e pesada, pode ser mais rápida do que muitos peixinhos, dos quais se alimenta. A tartaruga marinha come crustáceos (como camarões) e moluscos de concha, além de peixes. Pode aguentar sem comer, até por algumas semanas. Na areia, são lentas, pesadas e as nadadeiras não ajudam em nada para se movimentar. Além disso, por causa da incapacidade de flexionar a espinha, como fazem outros répteis, a locomoção da tartaruga depende só dos membros, dentro ou fora da água. Nem todas as tartarugas são carnívoras.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Zoo mantém câmara de pinguins com 16ºC: 'Ficaria lá o dia todo', diz diretor



Com termômetros marcando temperaturas próximas de 40 ºC na região do Centro-Oeste Paulista, suportar o calor tem sido um desafio tanto para os moradores quanto para os animais. De acordo com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp (IPMet), a cidade chegou a marcar 37ºC nesta semana, índice mais alto dos últimos 27 anos no mês de janeiro. Mas quem parece não sofrer tanto com as ondas de calor são os pinguins, animais privilegiados do Zoológico de Bauru (SP). De acordo com o diretor do zoológico, Luiz Pires, dentro de uma câmara fria, cinco pinguins do parque vivem a uma temperatura de 16ºC, proporcionada pelo uso de um refrigerador de ar. “Se pudesse, eu ficaria lá o dia inteiro. Com certeza o tratador dos pinguins adora ficar lá dentro”, afirma Pires. O diretor explica que, em dias de calor mais intenso, a temperatura da câmara sobe para 18ºC, pois o refrigerador não consegue mantê-la em 16ºC, mas esta diferença no clima interno não interfere na saúde dos pinguins e também não gera nenhuma mudança na rotina deles, que continuam se alimentando duas vezes por dia com sardinhas, às vezes complementadas com vitaminas e minerais. Ainda de acordo com Pires, esses animais podem viver tanto em baixas quanto em altas temperaturas, desde que junto com o calor não haja também alta umidade, pois a junção desses dois fatores pode proliferar o “aspergillus”, um fungo que, se houver queda na resistência do sistema imunológico dos pinguins, pode matá-los.

Projeto Tamar de Ubatuba recebe filhotes albinos de tartaruga marinha


Oito filhotes de tartarugas marinhas albinas, consideradas raras, chegaram ao Projeto Tamar de Ubatuba, no litoral Norte de São Paulo. Os animais, que vieram de Campos dos Goytacazes, (RJ) em dezembro, estão na área de visitação do projeto desde terça-feira (20). Os filhotes são da espécie tartaruga-cabeçuda e foram encontradas em um ninho com 118 filhotes. Apenas essas oito que vieram para em Ubatuba (SP), referência no tratamento deste tipo de réptil, nasceram albinas. O albinismo é a falta de pigmentação na pele (ausência de cor) por fatores genéticos e é um fenômeno muito raro em tartarugas marinhas. Por isso, esses filhotes foram levados para o Tamar, que estuda a biologia destes animais. O projeto atua no litoral norte. Segundo a coordenadora do projeto, Berenice Gomes da Silva, estes animais são muito frágeis e têm poucas chances de sobreviver na natureza. Ela explicou que, em cativeiro e sob cuidados especiais, essas chances aumentam. “Durante todo o dia os animais recebem alimentação que é feita individualmente. Para isso, fazemos um sistema de rodízio entre os funcionários e também na exposição para o público”, explicou. A coordenadora explicou ainda que além do controle de peso, as tartarugas albinas recebem uma iluminação especial. “Com a despigmentação da pele, elas ficam mais sensíveis a luz do sol, por isso recebem uma iluminação especial usada para répteis. Sem estes cuidados dificilmente elas sobreviveriam na natureza”, disse. As tartarugas nasceram no dia 20 de dezembro de 2014 na Praia do Gargaú, em Campos dos Goytacazes e foram trazidas para o centro do Tamar em Ubatuba na véspera de Natal. Elas passaram por um período de isolamento. Essa não é a primeira vez que o Tamar em Ubatuba recebe animais como estes. Em 1994, dois filhotes albinos, também nascidos no Rio de Janeiro, foram levados para o local. O Projeto Tamar em Ubatuba fica na rua Antonio Athanásio, 273, na praia de Itaguá. O horário de funcionamento durante férias escolares é das 10h às 20h, todos os dias da semana.

Pescadores capturam raro tubarão 'pré-histórico' na Austrália


Um grupo de pescadores capturou um exemplar de um raro tubarão-cobra, conhecido como o "fóssil vivo", nas águas do sudeste da Austrália, informaram nesta quarta-feira (21) os meios de comunicação locais. Este tubarão, cujo nome científico é Chlamydoselachus anguineus, tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25 fileiras. Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de anos. O exemplar, de cerca de dois metros de comprimento, foi capturado perto dos lagos Entrance, no estado australiano de Victoria, e segundo Simon Boag, da Associação da Indústria de Pesca com Rede do Sudeste (SETFIA), é a primeira vez que o animal é visto na região. "Realmente parece que existe há 80 milhões de anos. Tem um aspecto pré-histórico, parece ser de outro tempo", disse Boag à emissora local "ABC". Os cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade da Austrália (CSIRO) confirmaram que se trata de um tubarão-cobra, uma espécie conhecida pela comunidade científica, mas raramente avistado por pescadores. Geralmente este animal é visto em profundezas de mais de 1,2 mil metros, embora o exemplar capturado estava a cerca de 700 metros.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Molusco lança insulina na água para paralisar presa por hipoglicemia


Cientistas descobriram que uma espécie de molusco tem uma estratégia peculiar para capturar suas presas. Esses animais lançam insulina na água para provocar hipoglicemia em cardumes de pequenos peixes. Dessa forma, eles ficam mais lentos e desorientados, tornando-se alvos mais fáceis. A espécie que desenvolveu essa estratégia, Conus geographus, move-se lentamente, por isso conta com seu veneno para caçar as presas. Mas, até então, não se imaginava que a insulina fazia parte desse processo. Acreditava-se que o molusco disparava na água uma mistura de toxinas imobilizadoras por meio de uma falsa boca. Quando os peixes eram atingidos e paravam de se mexer, eram engolidos pelo molusco. Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, queriam descobrir o mecanismo que fazia as presas do molusco ficarem mais lentas a partir do contato com seu veneno. Ao analisarem as proteínas produzidas na glândula da Conus geographus, encontraram duas que eram muito parecidas com o hormônio insulina, responsável pelo controle do açúcar no sangue. Constatou-se que a espécie Conus tulipa também usa a mesma estratégia de caça. "Este é um tipo único de insulina. É mais curto do que qualquer outro tipo de insulina descrita em qualquer animal", diz Baldomero M. Oliveira, professor da Universidade de Utah e um dos autores do estudo.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Biólogos em Fernando de Noronha tentam preservar caranguejo amarelo gigante



Pesquisadores também tentam salvar uma espécie de caranguejo gigante, que se esconde no arquipélago de Fernando de Noronha. Feixes de luz cortam a escuridão em Fernando de Noronha. São os pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco em uma expedição atrás de um gigante. O caranguejo Johngarthia Lagostoma, conhecido como caranguejo amarelo, ou caranguejo da ilha, só existe em quatro ilhas oceânicas no mundo. Três ficam no Brasil. Os pesquisadores precisam capturar os caranguejos à noite, porque durante o dia eles se escondem do sol. Procuram os locais mais úmidos. Ficam dentro dos buracos nas cavernas na maior ilha de Fernando de Noronha. E como eles têm hábitos noturnos, na escuridão, aumentam as chances de capturá-los.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Espécime assustador do peixe-alienígena é capturado nas profundezas submarinas


Mais conhecido como Dragão Negro, ou Peixe-Alienígena, esse animal horripilante guarda uma semelhança assustadora com o famoso monstro da franquia cinematográfica Alien, um sucesso de bilheteria no mundo inteiro. Cientificamente denominado Idiacanthus Atlanticus, a descoberta de um espécime desse peixe foi uma surpresa para os especialistas, pois é raro ele abandonar seu habitat natural, localizado a nada menos que 2 mil metros da superfície aquática. A espécie, rara por si só, possui caractarísticas ainda mais estranhas que sua aparência alienígena. Por exemplo, as fêmeas, com barbilhão e dentes, podem crescer até 40 centímetros, enquanto que os machos só chegam aos 5 centímetros, sem barbilhão e com dentes escassos. Ademais, eles não possuem um intestino funcional, por isso nunca comem e vivem o tempo suficiente apenas para acasalar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Réptil marinho que viveu há 170 milhões de anos é descrito na Escócia


Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (12) a descoberta de uma nova espécie de réptil marinho que viveu há 170 milhões de anos e foi identificado a partir de fósseis encontrados na Ilha de Skye, na Escócia. O animal media cerca de 4,2 metros de comprimento, caçava peixes, lulas e outros répteis em mares quentes pouco profundos ao redor da Escócia, durante o período Jurássico. A descrição foi possível a partir da análise de vários fragmentos fósseis desenterrados há 50 anos. Eram materiais que integravam o crânio, dentes, vértebras e um osso do braço. Batizado de Dearcmhara shawcrossi, o animal integra o grupo dos ictiossauros, classificação dada aos répteis marinhos que desapareceram pouco antes da extinção dos dinossauros. A essa ordem pertenciam animais de proporções imensas, muito maiores que as baleias, e que viveram na Terra por cerca de 150 milhões de anos, até sumirem, há 95 milhões de anos. O trabalho foi realizado por um consórcio que envolve a Universidade de Edimburgo e museus nacionais da Escócia, como o Hunteria, em Glasgow, Staffin, em Skye, e o da Herança Nacional escocesa.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Crocodilo australiano ganha banquete para celebrar 49º aniversário



Elvis ficou famoso mundialmente em dezembro de 2011, quando perdeu dois dentes ao atacar um cortador de grama. O réptil ficou irritado com o barulho do aparelho e o arrancou das mãos dos tratadores, levando-o para o fundo de sua piscina. Elvis, que foi capturado na cidade de Darwin, tem um histórico de mau comportamento. Quando estava em liberdade, ele costumava atacar barcos. Antes de chegar ao parque, ele morava num criadouro de crocodilos, onde matou suas duas companheiras.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Foto de pesquisadores colocando marcação em tubarão de 4 m vira hit


Uma foto que mostra pesquisadores da Universidade do Havaí, nos EUA, colocando uma marcação (que permite a localização via satélite) em um tubarão-tigre de quatro metros fez sucesso na internet. O tubarão foi sedado para colocar a marcação e depois solto no mar novamente. A imagem foi compartilhada por dezenas de usuários nas redes sociais.

Vídeo impressionante mostra polvo atacando e devorando tubarão



Um vídeo impressionante mostra um polvo atacando e devorando um tubarão. Na gravação, o polvo aparece escondido e, quando o tubarão nada em sua direção, lança seus braços para capturá-lo. Assista ao vídeo.
Normalmente, o tubarão é uma ameaça para o polvo. Mas, nesse vídeo, os papéis ficam invertidos, e o molusco marinho acaba virando predador. Publicado no dia 5 de janeiro, vídeo alcançou mais de 7 mil visualizações.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Japão retoma pesquisa sobre baleias na Antártica mas sem capturá-las


Navios japoneses realizarão a partir desta quinta-feira (8) pesquisas sobre as baleias na Antártica, mas sem caçá-las, anunciou nesta terça-feira (6) a agência de pesca do Japão. Estes estudos de observação e de extração de amostras de pele, a princípio não letais, a cargo do Instituto de Pesquisa sobre os cetáceos, serão realizados até 28 de março. Os barcos zarparão do porto de Shimonoseki (sudoeste), disse a agência em um breve comunicado. "Os arpões foram retirados dos navios na medida em que as investigações não envolvem a captura de baleias", acrescentou. O Japão renunciou à caça de baleias na Antártica durante a temporada 2014-2015 após uma sentença do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ). Diante de uma demanda da Austrália, o TIJ considerou que o Japão utilizava com fins comerciais uma atividade de pesquisa. As organizações ambientalistas temem, no entanto, que o Japão ignore a decisão do TIJ e retome a caça de baleias na temporada 2015-2016. O Japão apresentou à Comissão Baleeira Internacional (CBI) e a sua comissão científica um objetivo anual de captura de 333 baleias minke, em vez das 900 incluídos no programa censurado pelo TIJ. Segundo as autoridades japonesas, este nível de captura é necessário para poder definir a idade da população baleeira e, consequentemente, o nível de pesca que não coloque a espécie em risco. O Japão capturou 251 baleias minke na Antártica na temporada 2013-2014 e 103 no ano anterior. Ao mesmo tempo, o Japão continua caçando baleias em nome da ciência no Pacífico noroeste, onde em 2013 capturou 132 cetáceos.

domingo, 4 de janeiro de 2015

sábado, 3 de janeiro de 2015

Dono de peixinho dourado paga R$ 1,2 mil para livrá-lo de constipação intestinal



O dono de um peixinho dourado em Norfolk, na Inglaterra, pagou cerca de 300 libras (o equivalente a R$ 1,2 mil) em custos veterinários para livrar seu animal de um entupimento no intestino. A especialista Faye Bethell usou água com anestesia para realizar o procedimento cirúrgico. "Ao fim e ao cabo, eles são todos animais de estimação e as pessoas são apaixonadas por eles", disse Bethell. "O peixinho dourado estava constipado por causa de um nódulo que bloqueava a eliminação das fezes, e não por causa da dieta ou qualquer outra razão", acrescentou ela. A cirurgia, que durou quase 1 hora, foi realizada por Bethell com a ajuda de outras duas enfermeiras veterinárias. "Uma enfermeira injetava a anestesia por meio de um tubo que entra dentro da boca do peixe e em suas guelras, enquanto uma segunda monitora os batimentos cardíacos do animal", explica a veterinária. "Obviamente, nós discutimos todas as opções (com o dono) e ele decidiu seguir adiante com a cirurgia". O peixinho dourado moderno (Carassius auratus auratus) é uma versão domesticada de uma carpa selvagem da Ásia oriental. Cientistas que estudam o animal afirmam que ele pode perceber as mesmas cores do que os seres humanos, características que nem todos os primatas têm. Humanos têm três tipos de células sensíveis à cor em seus olhos, mas os peixinhos dourados tem um quarto tipo de receptor de cor, que lhes permite perceber a luz ultravioleta.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Pescador se assusta após ter caiaque perseguido por tubarão na Austrália



O australiano Paul Pallet ficou assustado depois que um grande tubarão branco perseguiu seu caiaque enquanto ele pescava com um amigo na costa do estado da Nova Gales do Sul, na Austrália. Pallet publicou um vídeo no YouTube que mostra ele e o amigo acelerando seus caiaques quando viram o predador à espreita. Assista.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/01/pescador-se-assusta-apos-ter-caiaque-perseguido-por-tubarao-na-australia.html

Cientistas encontram indícios do fim dos maias no 'Grande Buraco Azul'



Novas análises feitas em minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, em Belize, na América Central, dão pistas sobre os motivos que levaram ao fim da civilização maia. Os resultados do estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Rice, no Texas, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade maia. A equipe de pesquisadores perfurou e coletou amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral dispostos ao redor da caverna. A composição dessas amostras foi analisada, principalmente em relação à quantidade de titânio e alumínio. Em entrevista ao site americano "LiveScience", o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcânicas da região, que contêm titânio, que é então transportado até o oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos de menos chuva. O que a análise dos sedimentos e dos corais demonstrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização maia começou a se desintegrar. A partir dessa época, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis. O grande círculo azul escuro no meio do mar turqueza do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas do mundo todo. Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009. No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O auge desse povo foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.

De forma inédita, nova espécie de sapo com presas dá à luz girinos



Pela primeira vez, cientistas encontraram um sapo que dá à luz girinos. A maioria dos sapos bota ovos e, embora algumas espécies deem à luz filhotes de sapo, girinos recém-nascidos são novos para a ciência. Mas, há décadas, cientistas procuravam uma nova espécie de sapo com presas - uma espécie de "sapo-vampiro" que vive na ilha de Sulawesi, na Indonésia. Eles suspeitavam que os sapos apresentavam este comportamento único. Agora, uma equipe internacional descreveu a espécie pela primeira vez, em um estudo divulgado na publicação científica "Plos One". Jim McGuire, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, achava que estava segurando um sapo macho na primeira vez que testemunhou o nascimento de um girino. Na verdade, ele tinha em mãos uma fêmea grávida e, de repente, vários novos girinos. Quase todas as 6.000 espécies de sapos do mundo usam fecundação externa: a fêmea põe os ovos durante o acasalamento, enquanto o macho libera esperma para fertilizá-los. "Mas há muitas modificações diferentes deste modo padrão de acasalamento", disse McGuire. "Este novo sapo é uma das 10 ou 12 espécies que evoluíram para a fertilização interna e, desses, é o único que dá à luz girinos, em vez de filhotes de sapo ou ovos fertilizados." Como os sapos machos conseguem fertilizar óvulos dentro da fêmea ainda é um mistério, porque os sapos não têm órgãos sexuais convencionais para transferir o esperma. Duas espécies encontradas na Califórnia desenvolveram uma cauda semelhante a um pênis que consegue fazer a fertilização, mas os cientistas não encontraram este artifício nas novas espécies indonésias. Djoko Iskandar, um colaborador de McGuire, do Instituto de Tecnologia de Bandung, na Indonésia, viu pela primeira vez este novo tipo de sapo com presas na década de 1990, mas não eles haviam sido confirmados como uma espécie diferente até agora. Os cientistas batizaram a nova espécie de Limnonectes larvaepartus. A família Limnonectes é conhecida como sapos com presas por causa de projeções gêmeas em suas mandíbulas inferiores semelhantes a dentes, que são usados em combates. Ben Tapley, líder da equipe de herpetologia da Zoological Society of London (ZSL), disse que a nova descoberta era "totalmente inesperada". "Eles são sapos relativamente sem graças, na verdade," disse Tapley à BBC News. "Descobrir algo totalmente surpreendente sobre um sapo que você mal prestaria atenção na floresta é muito legal." Acredita-se que existam até 25 espécies de sapos Limnonectes em Sulawesi, mas apenas quatro foram descritas até agora - incluindo o novo larvaepartus. Pouco se sabe sobre a biologia dos animais. "Encontrar uma nova espécie não é tão raro - mas a descoberta de um novo modo de reprodução é", disse Tapley. "Há mais de 40 formas de reprodução em anfíbios, mas este é, obviamente, totalmente único." Ele acrescentou que a região onde o sapo foi descoberto tem um dos maiores índices de desmatamento do mundo. "Este tipo de descoberta é realmente importante, especialmente em Sulawesi, onde a maior parte da floresta está desaparecendo. É ótimo que estejamos aprendendo sobre essas espécies antes que seja tarde demais."