segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Espécie de peixe 'com mãos' pode desaparecer na Austrália



A população de peixes da família Brachionichthyidae caiu drasticamente, segundo estudo da agência australiana de pesquisa CSIRO, que conseguiu localizar apenas 79 indivíduos em seu único habitat, o estuário do Rio Hobart, na Tasmânia. O peixe é conhecidos como "handfish". Para evitar a extinção do pequeno peixe, cientistas estão avaliando a possibilidade de reprodução em cativeiro. "Estamos organizando um workshop para ver os custos [da reprodução em cativeiro] e ver o que podemos fazer", afirmou Tim Lynch, cientista da CSIRO, em entrevista ao jornal "The Sydney Morning Herald". O peixe com "mãos" prefere "andar" pelo fundo do mar, em vez de nadar. Usando suas nadadeiras pélvicas e peitorais, o peixe é capaz de rastejar pelo oceano. Assista ao vídeo no link abaixo. Listado como criticamente ameaçado de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o "handfish" pode estar sendo vítima de seu próprio habitat, assim como do seu instinto maternal. De acordo com o Dr. Lynch, diferentemente dos outros peixes que soltam seus ovos pelo mar, o peixe com "mãos" deposita seus ovos no fundo do oceano e fica camuflado protegendo-os. Mas a destruição do habitat acaba com a camuflagem do peixe, deixando ele e seus ovos expostos a predadores. Mudanças do meio ambiente também seriam responsáveis pela redução da população dos peixes com "mão".

Mergulhador registra batalha de cobra e peixe venenoso na Austrália



Um praticante de pesca submarina australiano capturou uma bizarra batalha entre um dos peixes mais venenosos do mundo e uma cobra mortal. O caso aconteceu na última quinta-feira no litoral de Darwin, no norte da Austrália. Rick Trippe avistou uma cobra do mar enrolada no que seria um peixe-pedra. As fotos da batalha rapidamente viralizaram na internet. Em entrevista à BBC, Trippe disse que estava mergulhando perto dos destroços de um navio da 2ª Guerra Mundial no porto de Darwin quando registrou a cena incomum. Trippe disse que aproveitou sua experiência de remover cobras de galinheiros para retirar as estranhas criaturas da água, agarrando a cobra marinha pela boca. "Posso ser bobo, mas não sou louco. Sabia que aquilo era perigoso. Mas também sabia que se eu agarrasse aqueles animais, não seria mordido", disse Trippe. "Podia ouvir o peixe reclamando; então devolvi os dois para a água, mas a cobra voltou a se engalfinhar com o peixe", disse ele. Não se sabe o que aconteceu com os animais depois disso. O veneno expelido pelos 13 espinhos das escamas do peixe-pedra pode matar um ser humano em duas horas se o socorro não foi imediato. Trippe disse já ter se deparado com cenas estranhas na costa de Darwin. Há duas semanas, ele fez parte de uma equipe que ajudou a resgatar um cavalo encontrado à deriva.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vídeo incrível mostra foca escapando por um triz de ataque de tubarão



Um vídeo incrível mostra uma foca escapando por um triz de um ataque de um grande tubarão branco perto da ilha de Monomoy, na região de Cape Cod, no estado de Massachusetts (EUA). A cena impressionante foi registrada pelo pesquisador Greg Skomal, da Divisão de Pesca Marinha de Massachusetts, usando uma câmera GoPro. Um vídeo com a cena foi divulgada pela AWSC (Atlantic White Shark Conservancy), órgão que trabalha na persevação do tubarão branco no Atlântico.

Peixe misterioso achado em praia intriga moradores na Califórnia



Um peixe misterioso que apareceu em uma praia deixou intrigados os moradores de Pacific Beach, bairro de San Diego, no estado da Califórnia (EUA). Imagens do peixe foram postadas nas redes sociais e foram exibidas pela emissora de TV "CBS 8". Mas muita gente tem se perguntando o que é?

domingo, 16 de agosto de 2015

Cientistas estudam polvo que gosta de sexo selvagem e beijo na boca



Os cientistas estão aprendendo novos detalhes sobre o comportamento de um curioso polvo que assusta sua presa antes de atraí-la para seus mortíferos braços e acasala abraçado à sua parceira, com quem parece trocar beijos de amor, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (12). Este polvo listrado do Pacífico, de grande tamanho e descoberto pela primeira vez na América Central na década de 1970, também tem preferência pelo "sexo selvagem" e pela vida em grupo, revelou uma pesquisa divulgada pela publicação especializada PLOS ONE. Os cientistas descobriram que os moluscos não só têm uma forma furtiva de capturar camarões, estendendo um braço para tocá-los e aproveitar sua tentativa de escapar para agarrá-los com seus outros braços, além de andar muito mais em grupo do que as outras 300 espécies conhecidas de polvo, que costumam ser solitários. Este polvo listrado foi visto em grupos de até 40 espécies nas costas do Pacífico da Nicarágua e do Panamá, segundo o estudo liderado pelo biólogo marinho Roy Caldwell, da Universidade da Califórnia. Diferente de outros polvos, que "depositam o esperma nas fêmeas com a extremidade de seus braços" por temor de que esta fique agressiva - geralmente as fêmeas matam o macho no momento da reprodução - esta espécie convive com sua parceira durante dias, divide os alimentos com ela e os dois "praticam sexo selvagem", segundo o comunicado da universidade. "O casal se abraça, ventosas contra ventosas e emparelham boca contra boca, como se estivessem se beijando", afirmaram os cientistas. A maioria das fêmeas da espécie morre depois de depositar uma série de ovos, mas a espécie listrada do Pacífico copula mais de uma vez e põe ovos durante vários meses. "Nunca vi algo como isso", afirmou Caldwell. A espécie - que ainda não foi batizada formalmente e é simplesmente conhecida como grande polvo listrado do Pacífico - deve ser inscrita oficialmente na literatura científica. Eles vivem em uma profundidade de 40 a 50 metros em águas barrentas na foz de rios, abrigando-se provavelmente em cavidades rochosas ou conchas vazias. As fêmeas podem superar os sete centímetros de diâmetro, contra 4,5 centímetros no caso dos machos. Têm cores muito contrastadas, do branco até o preto, com listras e manchas, e textura lisa ou rugosa. Os pesquisadores trabalharam com 24 espécimes vivas que observaram em seus laboratórios da Academia da Califórnia e da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Brasileiro clica marlim azul atacando corrida das sardinhas na África do Sul


Com uma carreira de 10 anos de mergulho e fotografia ao lado de grandes animais marinhos, o fotógrafo brasileiro Daniel Botelho conseguiu registrar um acontecimento daqueles em que é preciso estar no lugar certo e na hora certa. Na África do Sul, ele clicou uma bola de sardinhas, parte da corrida das sardinhas, atraindo diversos predadores, entre eles um marlim azul, que raramente é visto em ação predatória. A corrida das sardinhas é um dos maiores fenômenos marinhos e ocorre na costa da África do Sul entre maio e julho, quando uma corrente marítima fria vinda do sul “empurra” milhões de sardinhas para perto da costa. Fotografar a migração dos cardumes depende de sorte para contar com alguns fatores, como um bom clima, o mar calmo e uma boa visibilidade debaixo d’água. Para Daniel conseguir ficar três horas ao lado do cardume de milhares sardinhas, foram precisos 35 dias e uma operação terrestre, marítima e aérea. A expedição de Daniel saiu da Cidade do Cabo, cruzou a costa do sul do país para East London, passou pela região de Transkaai, e terminou no vilarejo de Ndumbi, onde, depois de três semanas de saídas para o mar, encontrou as boas condições para o clique. A expedição se deslocava rebocando um bote de acordo com o que um avião que sobrevoava o mar reportava sobre as condições para o mergulho.

Baleia aparece na costa da Austrália e atrai centenas de espectadores


Centenas de espectadores se reuniram nesta segunda-feira (10) para observar uma baleia-jubarte que apareceu na costa da Austrália, perto da cidade de Gold Coast, que fica no sudeste do país. Muitos embarcaram a bordo de barcos fretados para observar melhor o animal transitando nas águas da região. Autoridades acreditam que pode ser uma baleia chamada "Migaloo", uma das que vivem nas águas do estado de Queensland, mas isso ainda não está confirmado. Todo ano, até 5 mil baleias-jubarte partem das águas da Antártica e migram para o norte, na região da costa leste da Austrália, entre abril e agosto, para se alimentarem e se reproduzirem em águas mornas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Pesquisadores descobrem peixe 'assustador' no Golfo do México



Pesquisadores de uma universidade em Fort Lauderdale, no estado da Flórida (EUA), descobriram um peixe com aspecto assustador em águas profundas do Golfo do México. A espécie foi encontrada em uma profundidade entre 1 mil e 1.500 metros. O peixe tem um aspecto corcunda e uma grande boca com dentes pontiagudos. Segundo os cientistas, a característica é típica de todas as espécies de ceratioid, peixes que usam um tipo de isca (antena que se ilumina) para atrair outros peixes para suas mandíbulas. Os pesquisadores da NSU (Nova Southeastern University) capturaram três fêmeas da nova espécie, todas com menos de dez centímetros de comprimento. Encontrar machos é raro, pois, geralmente, eles são muito menores do que as fêmeas. A nova espécie lembra um pouco o "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal encontrada em águas profundas em Monterrey, na costa californiana. No filme Procurando Nemo, este peixe aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho.

Cinegrafista registra salto incrível de tubarão branco na África do Sul



O cinegrafista Skyler Thomas registrou um salto impressionante de um grande tubarão branco em Mossel Bay, na África do Sul. O predador chega a ficar com o corpo completamente fora da água antes de mergulhar no mar. Assista ao vídeo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Baleia que apareceu em Puerto Madero é encaminhada para oceano


Uma baleia que surpreendeu moradores e turistas de Buenos Aires ao aparecer nadando entre os barcos em Puerto Madero nesta segunda-feira, foi encaminhada de volta para o oceano nesta terça-feira (4), segundo a Reuters. O animal, medindo 6 metros, apareceu perto do Yacht Club Argentino na manhã desta segunda, em um desvio inesperado da migração de sua espécie, que parte do sudeste do país para se reproduzir nas águas mais quentes do nordeste brasileiro entre junho e novembro. Um grupo de embarcações da prefeitura de Buenos Aires conseguiram guiar a baleia pelo Rio da Prata, de onde se esperava que ela se encaminhasse para as águas do Oceano Atlântico. Nas águas do rio, o animal estava correndo risco e mostrava sinais de malnutrição e ferimentos. "O governo da cidade está fazendo tudo o que pode para colaborar para que o animal nade até águas abertas e, esperamos, para o oceano", disse Miguel Iniguez, presidente da Cethus Foundation, ONG focada nos cetáceos, entre os quais se inclui a baleia. A visitante de Puerto Madero é da espécie Megaptera novaengliae. Sua aparição rara na capital argentina atraiu muito curiosos ao bairro, que é um impotante centro turístico e gastronômico.