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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Após um mês e meio, tartaruga encontrada coberta de óleo em praia do sul da Bahia é devolvida ao mar


A tartaruga encontrada coberta de óleo em praia da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, foi devolvida ao mar no domingo (15), um mês e meio após ser resgatada. O animal foi achado no momento em que eram registradas grandes quantidades da substância no litoral do Nordeste. Após ser achada, na madrugada de 30 de outubro, o animal foi levado para o hospital veterinário da Universidade Estadual da Santa Cruz, onde recebeu os primeiros socorros. Quando ela voltou a respirar normalmente, seguiu de carro para uma base do Ibama montada na península de Maraú, também no sul da Bahia. Ela ingeriu muito óleo e continuou eliminando o material por mais 30 dias. Além disso, ela precisou passar por sondagem gástrica várias vezes para receber medicações e vitaminas. Ainda por causa do contato com a substância, a tartaruga desenvolveu uma úlcera de córnea por queimadura química do óleo. Segundo o Ibama, no último exame clínico, o animal demonstrou estar alerta, ativo e resistente a contenção. A entidade ainda afirmou que a inspeção da cavidade oral não demonstrou alterações e que o animal mantinha natação, flutuabilidade, funções fisiológicas e apetite compatíveis com a espécie. Durante o tratamento, a tartaruga ainda ganhou 2,1 Kg.Os exames físico, neurológico e hematológico assim como a biometria e o comportamento da espécie também não apresentaram alterações. Com isso, a entidade atestou que o animal estava apto a retornar ao habitat.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Morre baleia encontrada encalhada em praia de Salvador



A baleia jubarte encontrada viva e encalhada na praia bairro de Coutos, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (30), morreu horas depois, por volta das 9h. A informação foi confirmada por Luena Fernandes, bióloga do Instituto Baleia Jubarte. O animal era um adulto de cerca de 15 metros comprimento e 39 toneladas. Conforme Luena, equipes do instituto continuam no local, fazendo exames e colhendo amostras, que vão apontar a causa da morte da baleia. A previsão é de que o animal seja retirado ainda nesta sexta, por equipes da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb). O encalhe desta sexta ocorreu um dia após outra jubarte ser encontrada morta em praia de Plataforma, a cerca de oito quilômetros de Coutos. Desde o inicio da manhã, quando a baleia foi encontrada, diversos moradores estiveram no local para jogar água nela. Durante a ajuda, um homem foi atingido após a baleia fazer um movimento brusco e ficou ferido. Há suspeita de que ele tenha fraturado uma perna. Uma estudo do Projeto Baleia Jubarte, que acompanha há 30 anos o período reprodutivo dos animais, estima que cerca de 20 mil baleias jubarte devem passar pelo litoral da BA na temporada de reprodução. Segundo o projeto, a temporada ocorre entre os meses de julho e novembro. Elas saem da região da Antártida, que passa por um inverno rigoroso, e se aproximam do litoral brasileiro por causa das águas quentes. As aparições são mais comuns no sul do estado.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Berço das jubartes, Abrolhos atrai turistas para espetáculo único


Entre julho e novembro, cerca de 20 mil baleias-jubarte se deslocam para as águas temperadas e claras do litoral brasileiro, geralmente rumo ao arquipélago de Abrolhos, na Bahia, que é o maior berçário desses animais que encantam milhares de turistas todos os anos. A chegada das baleias-jubarte a Abrolhos é uma grande atração turística. Por lá, elas iniciam a temporada de reprodução afastadas do rigoroso inverno da Antártica e permanecem por quatro ou cinco meses, até que os filhotes estejam suficientemente desenvolvidos para migrar para o continente gelado. Com o crescimento da população - aproximadamente 10% ao ano -, o número de baleias que visita o Brasil aumentou nas últimas décadas, especialmente depois de 1996, quando a caça foi proibida. "Acredita-se que o fim da caça provocou a recuperação natural. As jubartes são cosmopolitas, se adaptam facilmente e o fim da caça gerou o salto", disse à Agência Efe o biólogo e coordenador do Projeto Baleia Jubarte, Sergio Cipolotti. As embarcações de turistas partem da cidade de Caravelas e, depois de quatro horas, os visitantes podem ver a exibição dos cetáceos, os seus jatos de água e o movimento da calda, um espetáculo da natureza. Protegidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Marinha, as baleias se sentem à vontade para dançar nas águas cálidas da Bahia. O momento mais esperado é o salto, quando elas chegam a mostrar dois terços do corpo, em um balé que leva os turistas ao delírio. As baleias, que podem medir até 16 metros e pesar até 40 toneladas, estão presentes em todos os oceanos, mas chegam ao Brasil nesta época do ano para a reprodução. Apesar do aumento da quantidade delas no litoral brasileiro, o risco da ação humana continua rondando, seja pela poluição do mar ou pelo perigo das redes de pesca. O objetivo do Projeto Baleia Jubarte é exatamente potencializar a região socioeconomicamente através do turismo, o que permitirá uma consciência maior sobre o meio ambiente. "Com o crescimento da população, os cuidados são outros. É preciso manter o bem-estar do animal", afirmou Cipolotti. As baleias são a principal atração do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, mas o local também serve de ninho para muitas espécies de aves. O atobá-grande e o atobá-pardo frequentam a Ilha Siriba, enquanto as fragatas estão na Ilha Redonda esperando uma oportunidade de roubar peixes capturados por outras espécies. Além disso, em águas praticamente cristalinas, a vida marinha preservada se torna uma atração à parte para mergulhadores. Por lá, esses têm a oportunidade de contemplar diferentes tipos de corais e peixes em um ambiente privilegiado.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Baleias jubarte dão show para pesquisadores no mar do ES


Todos os anos, as baleias jubarte saem das águas geladas da Antártida, onde se alimentam, e nadam milhares de quilômetros em busca das águas quentes de Abrolhos, no Sul da Bahia, para se reproduzirem. O Espírito Santo está na rota dessas gigantes, por isso pesquisadores têm feito expedições no litoral capixaba para monitorar e estudar a passagem desses animais. A última expedição saiu da Praia de Camburi, em Vitória, no dia 8 de agosto, e não é preciso se afastar muito para avisar os primeiros sinais desses animais. O período que elas são vistas em águas capixabas costuma ser de julho a novembro, mas neste ano elas até se anteciparam um pouco, começando a aparecer ainda em junho. As baleias podem medir até 16 metros e pesar 40 toneladas. Essas gigantes são monitoradas pelo projeto Amigos da Jubarte, que ficam de olho em cada salto, cada movimento. "A gente faz o mapeamento das baleias. Vemos onde elas estão, qual o comportamento, a que distância estão da costa, tempo de avistamento e várias características biológicas delas, como a digital que tem na caudal dela. A gente identifica cada indivíduo, cada grupo e também o que eles estão fazendo aqui", explicou o oceanógrafo Paulo Rodrigues. As fotos são fundamentais na identificação das baleias. Os desenhos nas caudas são como digitais: cada animal tem marcas diferentes. Por isso as imagens vão para um banco de dados, para serem analisadas detalhadamente. Mas registrar a passagem desses animais não é uma tarefa fácil. "Você tem que tentar prestar atenção no comportamento da baleia, ver se os comportamentos se repetem. Por exemplo, você começa a tentar identificar quando vai ser o salto, quando ela vai botar a nadadeira pra fora da água. Começa a ficar mais fácil com a experiência", explicou o fotógrafo Leonardo Merçon. Um drone também é usado para captar imagens das baleias. Além das imagens, o som que os pesquisadores conseguem captar explica muito sobre o comportamento desses mamíferos em águas capixabas. "O macho que é quem 'canta', que faz o som. Ele se comunica tentando interagir coma as fêmeas. Cada população tem um som, um tipo de canto e para cada comportamento: se está atraindo uma fêmea, se está se comunicando, tentando achar um grupo", explicou o oceanógrafo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Baleia jubarte de 15 metros é encontrada morta em praia da Bahia





Uma baleia jubarte de cerca de 15 metros foi encontrada morta na praia do Rio do Peixe, no distrito de Cumuruxatiba, cidade de Prado, no extremo sul da Bahia. A informação foi confirmada pelo Instituto Baleia Jubarte, que registrou a ocorrência. De acordo com a assessoria do órgão, o corpo foi descoberto por volta das 7h30 do último sábado (29), já em estado de decomposição. Ainda não se sabe o motivo da morte do animal. Ainda segundo a assessoria do Instituto Baleia Jubarte, no período de julho a novembro, as baleias vêm até a costa brasileira para acasalar e reproduzir. Elas passam o resto do ano na Antártida, se alimentando. De acordo com o órgão, é comum o encalhe de jubartes nesta época do ano. O Instituto Baleia Jubarte informa que já foram registrados 28 encalhes de baleias na costa brasileira em 2015. Deste total, 11 foram na Bahia, três no Rio Grande do Sul, seis em Santa Catarina, um no Paraná, dois no Rio de Janeiro, três no Espírito Santo, um em Sergipe e um em Pernambuco. De todos os encalhes, apenas em Sergipe o animal ainda estava vivo.