Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Com seca, pescadores flagram boto rosa às margens de rio


Um vídeo gravado na quarta-feira (14) em Marechal Thaumaturgo, interior do Acre, mostra a movimentação de pescadores tentando ajudar um boto rosa, animal ameaçado de extinção, que foi flagrado às margens do Rio Juruá. Os pescadores alegam que, devido ao baixo nível do rio, o animal ficou preso em um "poço" no manancial. O Rio Juruá encontra-se com o menor nível já registrado em cinco anos, com 2,31 metros. Na imagem, é possível ver que o animal estava em uma área próxima à superfície e se debatia. O pescador Antônio Nascimento, de 35 anos, conta que eram dois botos que ficaram presos em um "poço" dentro do rio. Porém, o vídeo mostra apenas um animal. “Estava tentando passar com o barco, quando vi os moradores tirando foto. Quando cheguei lá, vi o boto, eram dois, e foi um pouco complicado levar eles até o ponto fundo”, contou. Nascimento disse ainda que um dos animais estava ferido, mas que a ferida já estava em fase de cicatrização e que nunca tinha chegado tão perto de um boto. “Eu nunca tinha chegado tão próximo assim. Para mim, foi uma boa experiência saber que salvei esses botos. É a natureza e temos que preservar ”, destacou. Uma das grandes ameaças à espécie são as redes dos pescadores armadas em rios e lagoas e a poluição das águas. Por isso, o pescador que ajudou no resgate acredita que desempenhou um papel fundamental para o meio ambiente. “Eles acabam com tudo, rasgam tarrafa, comem os peixes. Mas, fazem parte da nossa história. Me senti muito bem salvando a vida de um ser vivo”, finalizou. Após conseguir retirar o boto do "poço", Nascimento garante que os dois animais foram liberados em um local mais fundo do rio. O major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão explica que durante a estiagem o rio fica bastante seco, porém, formam partes mais fundas, que podem ser chamadas de poços. Ele ressalta ainda que a orientação ao ver um animal encalhado ou com dificuldades para nadar, é chamar os Bombeiros ou um órgão ambiental. "O mais correto é chamar o Corpo de Bombeiros por termos uma técnica mais especializada para fazer esse resgate. Porque, às vezes, podem não machucar fisicamente, mas podem causar um estresse no animal. E, mesmo de volta ao seu habitat natural, o animal pode morrer devido ao estresse causado", orientou. O boto-cor-de-rosa ou boto-vermelho, como chamam os ribeirinhos, pode chegar a 2,5 metros de comprimento e pesar 160 kg. Todos nascem de cor cinza, a coloração rosa começa a sobrepor, da barriga para as costas, com o amadurecimento sexual, a partir de 6 a 7 anos. Como os demais cetáceos, os botos evoluíram de animais terrestres que se adaptaram à vida aquática há cerca de 50 milhões de anos, no Período Cenozóico. Espécie endêmica da América do Sul, o boto-cor-de-rosa ocorre numa área de aproximadamente 7 milhões de km². A bióloga Joseline Guimarães explica que esta é a espécie Inia geoffrensis. "Tem ampla distribuição na América latina, possui hábitos em grupos e por vezes solitários, principalmente na hora da alimentação. Sua alimentação é bastante diversificada, já foram registrados 50 espécies de peixes, o que torna o boto como uma espécie importante na manutenção do ecossistema", explica. A biológa diz ainda que atualmente os dados sobre a conservação da espécie são insuficientes e precisam de mais pesquisas científicas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Espécies marinhas são declaradas patrimônio natural pelo governo do PI - Brasil


O governador Wellington Dias (PT) sancionou na terça-feira (29) uma lei que institui o Dia Estadual de Conservação da Biodiversidade Marinha e Costeira no Piauí. No documento, também foram declarados como patrimônio natural do estado as espécies peixe-boi, tartaruga-marinha e o cavalo-marinho. Conforme a lei publicada no Diário Oficial do Estado na quarta-feira (31), o dia estadual será comemorado anualmente em 28 de agosto. O governo justifica a medida destacando a importância de promover ações e atividades que divulguem o potencial socioeconômico e ambiental do estado resultantes da proteção do ambiente natural, da história das comunidades e de suas relações com a biodiversidade marinha. De acordo com o documento, o governo terá que promover agendas ambientais comuns que integrem poder público, centros de pesquisas, organizações não governamentais e outras representações da sociedade civil. O Executivo estadual também destaca a necessidade de coibir práticas que causem danos às espécies contempladas na nova lei. O governo promete divulgar por meio de ações promocionais de turismo o status de patrimônio natural conferido aos animais. O Dia Estadual de Conservação da Biodiversidade Marinha e Costeira passará a constar no calendário oficial de eventos do estado. A proposta sancionada pelo governador Wellington Dias foi de autoria do deputado estadual Antônio Félix (PSD). Segundo Werlanne Magalhães, bióloga e vice-presidente do Projeto Biodiversidade Marinha do Delta (Biomade), a sanção da nova lei é um reconhecimento das espécies e também contribui para o engrandecimento do setor do turismo na região. Ele destaca que zelar o meio ambiente significa cuidar da qualidade de vida tanto dos animais como das pessoas. "Nós ficamos muito felizes com a sanção da lei. Participamos das discussões juntamente com o ICMBio para que essa reivindicação fosse atendida. O reconhecimento desses animais, que estão em extinção, valoriza o turismo e traz visibilidade para a nossa região. O setor de turismo e a comunidade ganham com essa lei", falou. A bióloga destacou ainda que a tartaruga marinha já havia sido contemplada com uma data alusiva à espécie em duas cidades do litoral piauiense.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Lobo-marinho é flagrado por pescador 'passeando' em praia de Guarujá, SP


Um lobo-marinho foi flagrado passeando à vontade, na última quinta-feira (18), próximo à uma praia de Guarujá, no litoral de São Paulo. O momento curioso chamou a atenção de pescadores que estavam próximos à praia do Góes e resolveram gravar o animal. "Estou todos os dias no mar e a natureza sempre nos dá um presente. A imagem é perfeita", conta o guia de pesca Carlinhos Skinão, que arriscou até um selfie com o animal. Segundo biólogos ouvidos pelo G1, o lobo-marinho não possui nenhum sinal aparente de machucado e parece bem de saúde. É possível também que ele tenha visitado o litoral paulista em busca dos cardumes que existem na região. Os especialistas recomendam ainda manter distância e não tocar o animal. "É comum agora no inverno eles virem pra cá em busca de alimento e passam este tempo todo na água, mas às vezes até podem ir até a areia descansar. Eles costumam se deslocar por longas distâncias em busca de colônias para reprodução, que ficam no Peru, Argentina e Uruguai", explica Rosane Farah, bióloga do Instituto Gremar, que atua no monitoramento das praias da região e no resgate e reabilitação de animais marinhos.

Grupo de 30 baleias jubarte é observado no litoral do ES


Mais de 30 baleias jubarte foram flagradas de uma só vez no litoral do Espírito Santo, a 30km de Vitória, na sexta-feira (19). O grupo foi vistos por ambientalistas que estudam o animal. O ativista Thiago Ferrari contou que a cena do grupo impressionou os observadores. O Espírito Santo faz parte da rota de migração das jubarte. “Os capixabas são agraciados todos os anos entre o mês de junho e novembro, mais de 17 mil baleias vem para cá. Elas escolheram o Espírito Santo para fazer a migração, para ter seus filhotes, para se acasalarem”, disse Ferrari. O ativista também explicou que o trabalho deles consiste em mapear a rota de observação. Ele ressalta que além de ações ligadas à conservação da espécie, o turismo de observação natural movimenta bilhões de dólares anualmente. “A gente quer desenvolver esse turismo de observação natural na costa do Espírito Santo, como já existe no litoral Norte e Sul da Bahia. A gente faz esse mapeamento dos ‘hotspots’, áreas de riqueza natural que carecem de conservação, há dois anos e cruza essas informações para criar o diagnóstico e fornecer a indústria do turismo”, conta o ativista. Nos dois anos de observação, o grupo percebeu aumentou no número de baleias que vem ao estado. O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) desenvolve o estudo desde a década de 80, quando o grupo original era de menos de mil baleias. “Graças aos esforços de conservação, esse número atualmente é de 17 mil baleias. O grupo original vem das Ilhas Sandwich, passa pela Patagônia Argentina e vem para o Espírito Santo. O grupo original é de 30 mil baleias, quem sabe um dia a gente consiga chegar a ver essas 30 mil baleias”, conta Thiago. O ponto em que as Jubartes mais se concentram no estado é a Curva da Baleia, que fica em frente a Regência, na Foz do Rio Doce, onde nasce a plataforma dos Abrolhos e termina na Bahia. Thiago Ferrari disse que por ser recente o desastre do Rio Doce, é a primeira vez que elas estão chegando depois da tragédia e será necessário fazer acompanhamento científico. “A baleia não se alimenta aqui no Espírito Santo, elas vem se reproduzir, acasalar e treinar os seus filhotes. Então isso é o motivo para a gente se preocupar um pouco menos, porém, elas tem seus filhotes e parte do seu corpo exposto a uma possível poluição, isso pode gerar impacto nelas e precisa ser estudado”, explica. Por ser um estado porto e a migração das baleias estar nas rotas dos navios, nos momentos em que eles se cruzam, podem acontecer atropelamentos. Para evitar que esse tipo de acidente aconteça, Ferrari explica que as operadoras devem seguir normas internacionais. “As operadoras que oferecem esse serviço precisam estar adequadas a algumas normas. Existem normas internacionais de observações. Você não pode se aproximar a menos de 100 metros de uma baleia, ou a menos de 200 metros se ela estiver com o filhote, para evitar que aconteçam os acidentes”. Para que evitar que as baleias sofram esse tipo de violência no fluxo migratório, Ferrari disse que existem iniciativas que partem do terceiro setor e das Organizações Não Governamentais (ONG) para a manutenção da espécie. “Por exemplo, a criação do Santuário no Atlântico Sul, que é a criação de uma unidade de conservação com a cooperação de vários países que ajudam que a baleia Jubarte não sofra esse tipo de violência e outros impactos ambientais que podem prejudicar o ciclo migratório delas”.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Tartarugas são soltas no mar em Guarujá após período de reabilitação



Três jovens tartarugas-verde resgatas em praias da Baixada Santista nos últimos dois meses, foram devolvidas ao mar nesta quarta-feira (10), em Guarujá, no litoral de São Paulo. Elas passaram por tratamento no Instituto Gremar, responsável pela reabilitação e resgate de animais marinhos na região. Dos três animais soltos pela manhã, dois foram encontrados na praia da Enseada, em Guarujá, durante o mês de junho. O terceiro animal foi achado em julho, na praia de Guaratuba, em Bertioga. Segundo os biólogos do instituto, quando resgatados, os animais apresentavam sinais de cansaço e alguns também tinham marcas de escoriações pelo corpo. As tartarugas ficaram, em média, 50 dias internadas até receber alta. Já totalmente reabilitatos, elas foram soltas na manhã desta quarta-feira na praia das Conchas, em Iporanga, no Guarujá.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Biólogos localizam nova baleia morta em praia de SP; litoral já teve 11 casos



A cidade de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo, registrou o quarto encalhe de uma baleia jubarte na tarde desta quarta-feira (3). Este já é o 11º animal da espécie que aparece na região desde o mês de maio deste ano. As outras baleias foram encontradas mortas em praias de Guarujá (3), Peruíbe (2), Mongaguá (1) e Santos (1) ao longo dos meses de junho e julho. Já o aparecimento mais recente em Ilha Comprida aconteceu por volta das 14h, no Balneário Viaregio, a 18 km do Centro da cidade. "Acredito que essa baleia já estava morta há cerca de quatro dias e a maré só tenha trazido ela para perto da praia hoje. Pela breve análise que fizemos é uma baleia da espécie jubarte com cerca de 13 metros de comprimento", explica o biólogo Cristian Negrão. Apesar dos especialistas ainda não saberem ao certo o sexo do animal, Negrão explica que um estudo mais profundo sobre as causas da morte e características da baleia serão feitos nos próximos dias. "Já comunicamos uma equipe do Istituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que faz esse monitoramento das praias e animais na região e também a Ong Amigos do Mar. A retirada da baleia e o enterro devem ser feitos nesta quinta-feira. Antes disso vamos colher amostras para saber o que ocorreu, já que essa baleia não tinha nenhum ferimento aparente", acrescenta o biólogo. Extinção A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros durante o período de reprodução. A grande incidência desses mamíferos mortos na costa do litoral paulista, no entanto, ainda estão sendo estudadas.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Baleia morta é retirada do mar após 'operação de resgate' em Santos, SP



Uma operação de resgate foi montada na tarde deste domingo (24), em Santos, no litoral de São Paulo, para retirar uma baleia morta que apareceu boiando no mar da cidade. O animal, que é um filhote, foi trazido até a faixa de areia com ajuda de embarcações Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e depois colocada dentro de um caminhão com auxílio de um trator. A cena chamou a atenção de centenas de pessoas que curtiam o fim de tarde na Ponta da Praia. Segundo apurado pelo G1, nove baleias já foram encontradas mortas em praias do Litoral Sul Paulista desde o mês de maio. Além de Santos, três baleias encalharam em Guarujá, três em Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira [sendo a última na manhã deste domingo], uma em Mongaguá e uma em Peruíbe. Segundo biólogos e veterinários do Instituto Gremar, responsável pela reabilitação e resgate de animais marinhos na região, a baleia encontrada em Santos é da espécie franca, comum no litoral catarinense. Pesquisadores farão exame necrológico para descobrir as causas da morte.

Baleia jubarte e tartaruga aparecem mortas em praia de Ilha Comprida, SP



Uma baleia e uma tartaruga apareceram mortas na manhã deste domingo (24), na praia Boqueirão Centro, em Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, ainda no litoral de São Paulo. Apesar dos animais terem sido encontrados em avançado estado de decomposição, o biólogo Cristian Negrão acredita que a baleia de cerca de 9 metros de comprimento seja uma fêmea da espécie jubarte e, a tartaruga, da espécie verde. A baleia-jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e não é típica da região Sudeste do Brasil. Segundo especialistas, elas costumam ficar na região Norte do país, no entanto, o litoral paulista está na área de passagem para esses mamímeros, por conta da grande biodiversidade marinha e muitos cardumes. Este é o terceiro encalhe de baleia em Ilha Comprida este ano. No mês de maio, duas baleias-jubarte também apareceram mortas em praias da cidade. Uma delas tinha 15 metros de comprimento.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Jacaré de papo-amarelo é encontrado na Prefeitura do Recife


Um jacaré de papo-amarelo foi encontrado no estacionamento da Prefeitura do Recife na manhã desta sexta-feira (15). De acordo com a administração municipal, o réptil mede, aproximadamente, 1,20 metro de comprimento. Ele foi achado pela assistência militar do órgão, enquanto era feita a ronda de segurança do local, por volta das 7h40. Ainda segundo a prefeitura, ele estava no caminho entre dois estacionamentos, em um local de pouco acesso e próximo a uma área de mangue. O animal foi capturado pelo Corpo de Bombeiros e pela Brigada Ambiental da Guarda Municipal. O jacaré foi levado para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Pesquisadores monitoram mais de 200 jacarés em lagoas do ES


Um grupo de pesquisadores começou a monitorar mais de 200 jacarés que vivem nas lagoas da Grande Vitória. O Projeto Caiman trabalha para evitar a extinção da espécie e faz todos os exames necessários para conhecer o desenvolvimento do animal e identificar possíveis bactérias presentes nele. O presidente do Instituto Marcos Daniel, Marcelo Renan Santos, explicou que cada jacaré é cuidadosamente examinado. “Primeiro, a gente mede o jacaré, a cabeça, a cauda. Em seguida, a gente pesa e depois coleta amostras de sangue para os exames laboratoriais, como hemograma, glicose, triglicerídios, colesterol, que a gente faz na gente também”, falou. Além disso, são colhidas amostras para descobrir quais são as bactérias presentes na boca do jacaré, além de material do estômago do animal, para descobrir do que ele está se alimentando. Cada jacaré recebe um chip, de cerca de um centímetro, em que há um número, único no mundo, que permite o acompanhamento do animal por toda a vida. “O microchip permite que a gente individualize os animais e os acompanhe ao longo da vida inteira. Então, através dessa metodologia da individualização, a gente consegue determinar padrões de distribuição, ou seja, quantos animais andam, qual a taxa de crescimento deles e monitorar a saúde durante a vida inteira”, disse o coordenador do Projeto Caiman, Yhuri Nóbrega. Durante a navegação, os pesquisadores contam quantos jacarés existem na lagoa. Para isso, eles observam a quantidade de olhos vermelhos. Mas, para a contagem dar certo, existe uma metodologia importante. “Tem que andar sempre em linha reta, contando sempre os jacarés de apenas um lado do barco. Então, como naquele momento a gente contou, não vamos contar novamente aquele mesmo bicho”, explicou.

Baleia de 10 metros é encontrada morta na praia do Tamborete



Uma baleia foi encontrada morta na beira da praia do Tamborete, em Laguna, no Sul catarinense, na quinta-feira (14). De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o animal é uma baleia-de-bryde. Moradores da região avistaram a baleia no final da tarde de quinta e acionaram a polícia. Na manhã desta sexta-feira (15), técnicos do projeto de monitoramento de praias da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) estão no local fazendo o isolamento da área. Segundo a bióloga e diretora do Projeto Baleia Franca, Karina Groch, o animal é adulto e tem aproximadamente 10 metros de comprimento. A "bola" que aparece nas fotos é a língua inchada do animal. "Ela tem hábito costeiro. Já temos registros dessa espécie aqui na região e mesmo em toda costa brasileira. Ainda não foi possível saber o sexo do animal e para isso estamos fazendo uma necropsia, até pra apurar as possíveis causas da morte", explicou a bióloga. De acordo com a prefeitura de Laguna, o animal será enterrado na mesma praia onde encalhou, após as análises dos biólogos.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Pinguim é encontrado morto na Praia de Tabuba, Litoral Norte de Alagoas


Um pinguim foi encontrado morto na tarde do sábado (9), na praia de Tabuba, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas. Pescadores e banhistas localizaram o animal já morto dentro da água e o enterraram na areia. A banhista Mirian Sheyla, que estava no local, conta que um homem tomava banho no mar quando avistou um animal boiando na água. “Ele pegou o animal para o levar para a areia, quando percebeu que era um pinguim. Nunca vimos nada desse tipo nessa região, foi bem inusitado”, afirmou Mirian. De acordo com o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), existe a possibilidade, nessa época do ano, dos pinguins se desgarrarem de seus grupos e acabar sendo arrastados pelas correntezas marítimas até o litoral alagoano. Nos casos em que o pinguim ainda estiver vivo, o CETAS orienta que seja feita uma ligação pedindo o resgate do animal para o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Corpo de Bombeiros ou o próprio Ibama. Ainda segundo informações do CETAS, quando o animal for encontrado morto, o procedimento deve ser o mesmo, para que veterinários e biólogos investigao animal, a causa da morte, entre outros.

Com seca do Rio Acre, homem pesca peixe de 70 kg em Rio Branco


Pescador por hobby, o protético Luiz Alberto Moura Santos, de 45 anos, acredita que a seca do Rio Acre lhe trouxe sorte. Nesta segunda-feira (11), quando o nível do manancial alcançou 1,83 metro, segundo a Defesa Civil Estadual, ele pescou um peixe da espécie jaú de 1,66 metro e pesando 70 kg. Segundo um especialista, embora o animal seja comum na região Amazônica, é raro encontrar espécies desse porte no Rio Acre. Santos conta que costuma pescar sempre em um trecho do rio próximo à Ponte Juscelino Kubitschek, em Rio Branco, e há pouco mais de dois meses percebeu a presença da espécie no local. “Ele costumava quebrar muito as linhas de pesca da gente. Já tinha pegado outros como ele, mas de no máximo 15 quilos”, conta. Na tentativa bem-sucedida, ele diz que utilizou uma linha mais forte e um peixe da espécie curimatã como isca, além de esperar pouco mais de uma hora até atrair o animal. “Quando ele pegou, puxou de uma vez. Então, o fisguei e tive que tomar muito cuidado, para que ele não me jogasse dentro da água”, lembra. Dois amigos o ajudaram a puxar o peixe para o barco. Segundo o doutor em biotecnologia e nutrição de peixes Ricardo do Amaral Ribeiro, que administra a estação de piscicultura da Universidade Federal do Acre (Ufac), o jaú é uma espécie que compõe o grupo dos “grandes bagres da Amazônia”, que é composto ainda de espécies como surubim e jundiá. “São peixes que ficam sempre no fundo de lagos, rios e poços, principalmente no verão. É um animal carnívoro, comem material em decomposição no fundo dos mananciais e outros peixes”, explica. O especialista diz ainda que os animais costumam sofrer com a pesca predatória. “São muito perseguidos. Aqui no Rio Acre, em particular, como há uma pressão muito grande na pesca, é raro encontrar animais de grande porte”, explica. Ribeiro salienta ainda que embora a espécie capturada nesta segunda tenha um tamanho considerável, não é o maior que animais desse tipo podem chegar. “Não é nada de anormal para o jaú, ficam até maiores que esse tamanho. O que acontece que deixa as pessoas surpresas é porque foi pescado aqui no Rio Acre é raro”, acrescenta. O professor lamenta ainda que o animal tenha sido capturado em período de defeso. “É uma pena que esteja sendo feita pesca em período de defeso. Vai ter impacto no próximo ano em nossa produção, porque muitas fêmeas que iriam desovar foram capturadas”, finaliza.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pinguins são soltos após temporada de reabilitação no litoral do ES



Depois de três meses de reabilitação, 29 pinguins-de-magalhães foram soltos nesta segunda-feira (14) no litoral de Anchieta, região Sul do Espírito Santo. Os animais são originários da região da Patagônia Argentina, no Sul da América Latina. Eles foram encontrados nas praias do Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro durante o período de migração, quando sobem a costa do Atlântico em busca de alimento. "Eles chegam muito debilitados, com a temperatura baixa e muito magros. Aqui eles passam por um processo de reabilitação", explicou a bióloga Renata Beringue. Os pinguins estavam sendo tratados no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos, localizado na sede do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), no município de Cariacica na Grande Vitória. Durante a recuperação, eles recuperam o peso e a capacidade de impermeabilizar as próprias penas. Quando estão prontos para a soltura, recebem uma alimentação reforçada a base de sardinhas, como forma de garantir reserva energética suficiente para retornarem a seu habitat natural. Os pinguins foram soltos a cerca de 20 quilômetros da praia, por uma equipe do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em parceria com a Windive Atividades Subaquáticas, responsável pela embarcação. O instrutor de mergulho Luiz Mury explicou como o ponto para soltura é escolhido pelos especialistas: "Nós temos que saber o ponto exato, a corrente exata e as condições metrológicas melhores possíveis para que eles possam voltar". Agora, outros 51 animais estão em tratamento no estado. Eles poderão ser soltos assim que se recuperarem e que as condições marítimas estiverem favoráveis para o seu retorno para casa.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Baleia jubarte de 15 metros é encontrada morta em praia da Bahia





Uma baleia jubarte de cerca de 15 metros foi encontrada morta na praia do Rio do Peixe, no distrito de Cumuruxatiba, cidade de Prado, no extremo sul da Bahia. A informação foi confirmada pelo Instituto Baleia Jubarte, que registrou a ocorrência. De acordo com a assessoria do órgão, o corpo foi descoberto por volta das 7h30 do último sábado (29), já em estado de decomposição. Ainda não se sabe o motivo da morte do animal. Ainda segundo a assessoria do Instituto Baleia Jubarte, no período de julho a novembro, as baleias vêm até a costa brasileira para acasalar e reproduzir. Elas passam o resto do ano na Antártida, se alimentando. De acordo com o órgão, é comum o encalhe de jubartes nesta época do ano. O Instituto Baleia Jubarte informa que já foram registrados 28 encalhes de baleias na costa brasileira em 2015. Deste total, 11 foram na Bahia, três no Rio Grande do Sul, seis em Santa Catarina, um no Paraná, dois no Rio de Janeiro, três no Espírito Santo, um em Sergipe e um em Pernambuco. De todos os encalhes, apenas em Sergipe o animal ainda estava vivo.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Arraia Negra (Arraia-Xingu)



Conhecida como Arraia-Xingu ou arraia negra (Potamotrygon leopoldi), estes peixes cartilaginosos são endêmicos da bacia do Rio Xingu, no Brasil. Medindo entre 40 e 50 centímetros, é um animal carnívoro que se alimenta que qualquer outro peixe que consiga engolir. Além da cor preta, o animal é caracterizado por bolinhas brancas ao redor do corpo. Como outras arraias, estes animais têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, vivam em uma região conhecida como pelágica.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Brasil retira baleia-jubarte da lista de espécies ameaçadas de extinção



O Brasil tirou a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) da lista de espécies ameaçadas de extinção graças ao aumento da população desses animais no litoral do país, onde cruzam e geram novos filhotes. A espécie foi reclassificada para "quase ameaçada", status que demanda a continuidade de trabalhos de conservação. A informação será divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Ministério do Meio Ambiente. Segundo o MMA e o Instituto Baleia Jubarte, há quase três décadas existiam entre 500 e 800 animais vivendo apenas na região de Abrolhos, no sul da Bahia – principal concentração dessas baleias. Em 2011, quando foi realizada a última contagem aérea, foram avistados 14 mil animais. Até o próximo censo, previsto para este ano, o número pode saltar para 20 mil. No país, elas são encontradas na costa do Espírito Santo e Bahia entre julho e novembro, onde permanecem para procriação. De dezembro até junho, seguem para a Antártica, onde se alimentam de krill (invertebrados parecidos com o camarão). Com exemplares que podem medir até 16 metros de comprimento e pesar mais de 40 toneladas, as jubartes foram, por muito tempo, alvo da pesca predatória no Brasil. Sérgio Cipolotti, biólogo e coordenador ambiental do Instituto Baleia Jubarte, explica que o declínio de espécimes começou em meados do século 17, quando eles eram caçados para extração de óleo, usado para abastecer candeeiros, responsáveis pela iluminação nas cidades, e consumo da carne. Com a queda populacional das jubartes e de outras baleias em todo o planeta, criou-se a Comissão Internacional Baleeira (CIB), que teve entre seus principais resultados a imposição de uma moratória de caça a partir de 1986. Ugo Versillo, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), explica que no ano seguinte, em 1987, o Brasil proibiu a caça. A partir deste momento, foram iniciados trabalhos de conscientização para aumentar o número de exemplares, como a identificação das rotas migratórias, quais eram os perigos que esses animais enfrentavam e outros detalhes importantes para a conservação. No entanto, segundo Versillo, ainda não há o que comemorar. A reclassificação para o status “quase ameaçada” significa, na visão do técnico do ICMBio, que ainda há perigo. “Uma das grandes preocupações é a questão da colisão com navios. Como aumentou o número de baleias, pode crescer esse tipo de acidente. Temos que definir estratégias para evitá-los, incluindo o uso de tecnologias”, explica. Alexandre Zerbini, brasileiro que trabalha no Laboratório Nacional de Mamíferos Marinhos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), órgão dos Estados Unidos responsável pelos mares e atmosfera, explica que há várias tecnologias que ajudariam a prevenir a mortalidade desses animais. Um dos exemplos é a telemetria satelital, que permite investigar habitats críticos e protegê-los de atividades humanas. "Mas há métodos acústicos em desenvolvimento, que poderão transmitir dados em tempo real e evitar áreas onde as baleias se encontram, além de métodos novos de observação, para minimizar colisão com barcos”, explica Alexandre, que também trabalha junto a ONG Instituto Aqualie, que monitora baleias no Brasil via satélite. Nos EUA, por exemplo, pesquisadores desenvolveram um aplicativo gratuito para iPad e iPhone que alerta marinheiros quando eles se aproximam de uma área onde baleias estão reunidas. O app envia os últimos dados sobre as direções tomadas por espécimes da baleia, coletados pela NOAA. O sistema espera limitar o número de colisões mortais entre baleias e embarcações, especialmente navios de grande porte, como cruzeiros e cargueiros. Quando as baleias são detectadas na área, navios podem mudar levemente o curso ou diminuir a velocidade.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Em MT, pescador fisga peixe com mais de 38 kg no Rio Teles Pires



Pode até parecer história de pescador, mas James Antônio de Souza, morador de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, pescou um tambaqui de 38,4 quilos no Rio Teles Pires, no último fim de semana. “Eu sei que pescador é danado, gosta de exagerar, mas eu fiz questão de tirar foto para provar que eu consegui pegar um peixão”, comemora o paranaense de 45 anos. O peixe foi doado nesta terça-feira (12) para a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) do município. James contou, em entrevista ao G1, que pesca por lazer desde criança e que o esporte é uma tradição na família. “Aprendi a pescar com meu pai. É uma coisa que eu amo fazer. Há mais ou menos uns sete anos eu resolvi que queria pescar um peixe grande, e desde lá eu venho tentando. Em 2012 consegui pegar um de 32 kg e no ano passado foi um de 34 kg. Mas quando eu vi esse, realmente me surpreendi, ainda mais por ser um peixe de escama”, lembrou o pescador. Segundo ele, o peixe foi capturado na madrugada de domingo (10) em uma região do Rio Teles Pires, distante aproximadamente 64 km de Alta Floresta. Na ocasião, a esposa, o filho de 21 anos e a nora estavam com ele e o ajudaram a retirar o peixe da água. “A gente estava no flutuante [espécie de plataforma para pesca], mas quando o pegamos com a carretilha, subimos no barco e fomos seguindo o peixe. Isto porque peixes grandes assim são fortes, e aí tem que deixá-los cansados para conseguir pegar”, explicou James. O pescador relatou que foram precisos mais de 35 minutos para “acalmar o gigante”. O pescador conta que o segredo foi utilizar pão de queijo como isca. “Esse tipo de peixe gosta de massa, então eu trago sempre mandioca, pão ou pão de queijo. Eles são bem enjoados”, brincou James. O morador de Alta Floresta disse que costuma pescar todos os finais de semana com a família e com amigos. “Mesmo que tivessem me oferecido, eu não teria vendido o peixe. Eu pesco por lazer mesmo. Pra mim foi muito mais gratificante doá-lo para a Apae”, destacou. De acordo com ele, o quilo de tambaqui no município é vendido a cerca de R$ 12. “Eu vou continuar tentando encontrar peixes grandes. Quem sabe não consigo superar esse meu recorde”. Em entrevista ao G1, o biólogo Francisco Marques disse que realmente é raro encontrar um peixe desse porte. “Normalmente, os pescadores pegam tambaquis de 8 a 10 quilos. Acima disso já é considerado fora do padrão. Mas esse não é o maior peixe da espécie já encontrado. No Instituto Chico Mendes tem um em exposição que pesa 45 kg”, informou o biólogo, que afirmou que o peixe pescado por James certamente tinha mais de cinco anos de idade.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pescador é preso com tartaruga em risco de extinção no ES





Cinco pescadores foram presos com uma tartaruga em risco de extinção, na foz do Rio Doce, em Linhares, Norte do Espírito Santo, neste sábado (15). Segundo o Batalhão da Polícia Militar Ambiental, também foram apreendidos duas tarrafas, quinhentos metros de redes de espera, três espinhéis, quatro varas com molinetes além de um motor de popa. O Ibama estipulou um multa de R$ 5 mil para cada um dos infratores. Os homens foram encaminhados para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Linhares. Eles foram autuados por pescar em uma zona de junção do rio com o mar, sendo que um deles ainda estava com dois quilos robalo, peixe que está com pesca proibida até o dia 30 de junho. A tartaruga marinha encontrada com um dos pescadores estava viva, pesando quase dez quilos. O animal é conhecido popularmente por tartaruga-verde ou aruanã e foi levado ao Projeto Tamar para se recuperar e ser posteriormente devolvida ao seu habitat natural.

domingo, 9 de junho de 2013

Perereca-de-vidro

A perereca-de-vidro é um dos anfíbios encontrados na Cachoeira da Onça, próximo a Manáus - Amazonas Segundo especialistas, essa espécie de perereca é muito sensível às modificações ambientais e qualquer alteração em seu habitat pode comprometer sua sobrevivência. (Foto: Divulgação/Marcelo Lima/Inpa)