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terça-feira, 12 de maio de 2020

Ondas azul-metálicas e brilhantes iluminam praias do sul da Califórnia




Um fenômeno natural, conhecido como "maré vermelha", iluminou as praias do sul da Califórnia na noite de segunda-feira (27). Apesar do nome, o que se viu na costa oeste dos Estados Unidos foram ondas "tingidas" com uma coloração azul-metalizada. Isso ocorre quando há uma forte concentração de algas do tipo "dinoflagelados" que irradiam um brilho azulado ao serem agitadas pelo movimento das ondas, é o que é chamado bioluminescência. Não é a primeira vez que a região recebe a visita destes seres-vivos. Em 2018 os moradores de San Diego conseguiram registrar por noites seguidas a presença destas algas. Mas desta vez não puderam se aproximar, já que as praias do estado estão fechadas pelas medidas de isolamento do coronavírus. Os EUA têm estabelecido diversos bloqueios para tentar conter o avanço da Covid-19 . Nesta terça (28) o país ultrapassou os 1 milhão de casos e já registrou mais de 50 mil mortos por complicações causadas pelo novo coronavírus. Áreas públicas como parques e praias estão fechados para evitar a aglomeração de pessoas na Califórnia, um dos estados mais populosos do país. Apenas em Los Angeles, uma das maiores cidades do estado, já são mais de 20 mil casos confirmados. Em seu site, o Instituto Scripps de Oceanografia da Califórnia afirma que as marés vermelhas são imprevisíveis e que não há como estimar a duração do fenômeno. Episódios anteriores duraram períodos variados, de uma semana a um mês ou mais. As algas que compõem o fenômeno, não estão na lista de “mais tóxicos”. No entanto, os cientistas alertam que algumas pessoas podem ser sensíveis a eles e sugerem manter distância dos organismos.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Foca resgatada com desidratação é reinserida na natureza nos EUA



Uma foca resgatada com desidratação severa foi tratada e devolvida à natureza pelo Aquário Nacional dos EUA em Salisbury, Maryland (EUA). Apelidada de Amélia Bedélia, ela foi liberta na última terça-feira (17), após 3 semanas de reabilitação no aquário, que fica em Baltimore. Amélia, uma foca harpa, foi a primeira de três focas resgatadas pelo aquário na última temporada a serem reinseridas no habitat natural. Seguem sob a atenção de cuidadores Huckleberry Finn, uma foca-cinzenta resgatada no Parque Estadual de Assateague, e Pippi Meialonga, outra foca cinzenta recolhida em Dewey Beach. O aquário apelidou os animais com nomes de personagens infantis famosos nos EUA. Assim como Amélia, Huckleberry e Pippi serão reinseridos assim que estiverem com saúde satisfatória.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Cantarilho-de-listra-amarela



O cantarilho-de-listra-amarela tem, como o nome indica, uma distintiva listra amarela ao longo da linha lateral, em contraste com o corpo preto, que pode ainda apresentar manchas amarelas. Pode atingir 45 centímetros de comprimento e, quando confrontado com um intruso, expande as barbatanas dorsais para parecer maior. Na fase juvenil, vive em águas costeiras pouco profundas, em adulto é um animal solitário e territorial que ocupa fendas nas rochas, ou solos de cascalho. Em algumas regiões, como na Califórnia, a captura excessiva levou ao declínio das populações.

sábado, 19 de outubro de 2019

Peixe cabeça-de-cobra é ameaça por causa de 'sucesso evolutivo' e ação humana; entenda o alerta 'mate e congele'




O peixe cabeça-de-cobra, do gênero Channa, tem origem asiática, mas virou um problema na América do Norte e já se tornou uma espécie exótica invasora em oito países por causa da interferência humana. No Brasil, ele está na lista de animais cuja importação é proibida. Nos EUA, o animal não encontrou predadores e com seu apetite voraz tem potencial para destruir ecossistemas. O ministério de Interior americano entrou no caso e incumbiu dois grupos de cientistas para apresentarem propostas de controle e regulação. Em um comunicado, o governo norte-americano assegura que os animais encontrados no país não apresentam riscos para humanos, mas podem prejudicar o equilíbrio dos ecossistemas das regiões afetadas e por isso devem ser controlados. Ao menos cinco estados da região registraram a presença deste animal exótico na natureza. Recentemente, o estado da Georgia soou o alerta para a presença deste peixe; aos pescadores recomendou: se pescar, mate e congele. A recomendação para que ele seja colocado no gelo é motivada pela capacidade que o animal tem de respirar fora d'água. O congelamento garante que ele não seja devolvido vivo à natureza ou escape, já que ele também é capaz de se contorcer e tentar pular de volta à água quando deixado às margens dos rios durante as pescarias.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Filhotes de lobo-marinho encontram abrigo em ilha vulcânica no Alaska




A população de lobos-marinhos do norte do Alasca, nos Estados Unidos, há três décadas foi classificada como potencialmente extinta. No entanto, os mamíferos estão voltando a aparecer, em número cada vez maior, em um local improvável: uma pequena ilha na ponta de um vulcão submarino ativo. Os ventos na ilha de Bogoslof continuam a soprar lama, vapor e gases sulfurosos até hoje, dois anos depois de uma erupção mandar nuvens de cinzas para o caminho dos aviões que passam pelo Mar de Bering. Apesar disso, as mães dos lobos-marinhos parecem achar as praias rochosas da remota ilha perfeitas para dar à luz e criar filhotes. "O crescimento populacional de lobos-marinhos em Bogoslof tem sido extraordinário", disse Tom Gelatt, líder do grupo NOAA Fisheries, que estuda focas do norte. Cientistas federais visitaram a ilha em agosto. Em termos geográficos a ilha não é um lugar particularmente incomum para as focas. A maioria das cerca de 1,1 milhão de lobos-marinhos do mundo se reproduz na região a leste do Mar de Bering. Os animais vivem no oceano de novembro a junho e seguem para a terra no verão para procriar e amamentar os filhotes. Mas ainda não está claro por que os animais escolheram a instável Bogoslof em detrimento de dezenas de outras ilhas desabitadas da região. "A superfície é coberta por esses grandes blocos balísticos, alguns com até 10 metros de comprimento, que foram expelidos pelo vulcão", disse Chris Waythomas, geofísico pesquisador do Geological Survey dos EUA no Alaska Volcano Observatory. “Eles cobrem toda a superfície. É bem selvagem." A população de lobos-marinhos do Mar de Bering, no leste, é de cerca de 635.000 animais, e seu principal local de reprodução é a ilha de St. Paul, 390 km a noroeste de Bogoslof. A população da Califórnia, distribuída nas ilhas San Miguel, Channel e Farallon, é estimada em cerca de 14.000 animais. Outros lobos-marinhos vivem nas águas russas, embora não esteja claro quantos. As focas foram vistas pela primeira vez em Bogoslof em 1980 e, desde então, os pesquisadores da NOAA realizam verificações periódicas na população. Em 2015, os biólogos estimaram uma taxa de crescimento anual de pouco mais de 10% para aproximadamente 28.000 filhotes na ilha. A estimativa para 2019 provavelmente será de mais de 36.000 filhotes, disse Gelatt. Aumento na quantidade de alimentos nas águas profundas perto da ilha podem ser um fator contribuinte. Os animais ficam nas praias, mas na pequena Bogoslof, que tem cerca de um terço do tamanho do Central Park de Nova York, nunca estão longe dos sinais de atividade vulcânica. O centro da ilha suporta um campo com aberturas através das quais emergem gases quentes. Alguns fazem barulho "como motores a jato" e jorram gêiseres de lama com vários metros de altura, disse Waythomas. Ele visitou a ilha nos dois últimos verões. "Eram incríveis os sons que estavam sendo produzidos", disse ele.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Navio sueco recupera 'canto' de belugas em gravações perdidas no Oceano Ártico


Marinheiros suecos salvaram, por acaso, uma pesquisa de cientistas dos EUA no Oceano Ártico. A tripulação do navio Oden encontrou um gravador, que registrava o canto das baleias-brancas, ou belugas, preso em um bloco de gelo bem na rota de outras embarcações. A equipe do navio quebra-gelo resgatou o equipamento em 25 de julho, quando os pesquisadores dos EUA acreditavam ser impossível reaver este material, informaram nesta sexta (2) os cientistas. Pesquisadores que monitoravam o dispositivo na Califórnia, EUA, disseram que foi por conta de uma sequência "milagrosa" de acontecimentos que a embarcação Oden pôde recuperar as mais de oito mil horas de gravações feitas no extremo norte do Canadá. "Como estava preso em um bloco de gelo pesado, teria sido só uma questão de tempo até ser despedaçado", comentou. A instituição de pesquisa começou a usar o gravador anexado a uma boia para acompanhar os ruídos do Estreito de Barrow, em 2013. Os sons captados no arquipélago Ártico Canadense serão utilizados para entender melhor o impacto da mudança climática na vida marinha da região. A boia capta os ruídos do oceano: do zumbido das turbinas de navios aos estalos agudos das baleias-brancas. Os sons, inaudíveis para humanos, renderam à espécie sociável o apelido de "canários do mar". A música enigmática dos narvais, conhecidos por suas "presas" longas, e os sons emitidos por baleias-da-Groenlândia e focas barbudas também foram capturados pelo equipamento submarino sensível.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Fotógrafo registra momento em que baleia-jubarte quase engole leão-marinho



O biólogo marinho e fotógrafo americano Chase Dekker registrou o momento em que uma baleia-jubarte quase engole um leão-marinho. Ele acredita ser a primeira vez que um evento desses é fotografado. Dekker fez o registro quando observava baleias em um barco na Baía de Monterey, na Califórnia, no dia 22 de julho. Foi quando avistou grupos de baleias e leões marinhos. "Não era um grupo grande. Apenas três jubartes e cerca de 200 leões-marinhos", contou o biólogo ao programa de rádio Newsbeat, da BBC, dizendo que já viu grupos de até 100 baleias com 3 mil leões- marinhos. Os animais se alimentavam de um cardume de anchovas que quando uma das baleias apareceu com algo maior na boca. "Quando a baleia subiu, tive uma fração de segundo para entender que o leão-marinho estava no topo da baleia e para fotografar a sequência." O biólogo diz estar "mais de 100% seguro" que o leão saiu nadando são e salvo depois de escapar da boca da baleia. As jubartes não têm dentes. Alimentam-se de crustáceos por um processo de filtração - usando uma série de placas de queratina na boca. O alimento é retido e a água é eliminada. O esôfago do mamífero é relativamente pequeno, incapaz de engolir um leão-marinho. Uma baleia normalmente leva menos de cinco segundos para comer, disse Dekker. Mas, nesse caso, ela afundou lentamente por 15 segundos com a boca aberta, dando ao leão-marinho tempo suficiente para fugir. "A baleia nunca fechou suas mandíbulas ao redor do leão-marinho, então este não se machucou. Ficou muito assustado, tenho certeza, mas não teve dano." De acordo com Dekker, predadores marinhos, como baleias, leões-marinhos, golfinhos e tubarões, costumam caçar o mesmo cardume de peixes. Por isso, pode acontecer de um animal maior parar, acidentalmente, na boca de uma baleia. Mas somente peixes pequenos, acredita o biólogo, tem razões para se preocupar. Quando a BBC falou com Dekker, ele estava a caminho de Tonga, na Oceania, para levar um grupo de entusiastas para nadar com baleias-jubarte - mas ele garantiu que não há risco de qualquer pessoa acabar sendo engolida nesta viagem. "Quase nunca abrem a boca enquanto estão lá." Mas é bom ficar de olho, diz o biólogo. "No ano passado, tivemos alguns encontros nos quais as baleias quase pularam em cima da gente", contou. "O perigo é quando saltam para fora da água."
Fotos: Chase Dekker

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Tubarão-branco gigante é filmado por mergulhadores no Havaí em aparição rara



Um tubarão branco gigante surpreendeu mergulhadores no Havaí com uma aparição rara na terça-feira (15). Segundo o telejornal "Hawain News Now", o tubarão fêmea seria "Deep blue" ("Azul profundo", em tradução livre), um animal famoso entre os estudiosos da espécie e que não era visto desde 2013, quando sua aparição foi registrada nas águas do México. O animal, que tem mais de seis metros, estava se alimentando de uma baleia da espécie cachalote morta a nove quilômetros da costa de Oahu, uma ilha havaiana. Melanie Hutchinson, pesquisadora de tubarões da Universidade do Havaí, disse que a fêmea foi descoberta por uma equipe de mergulhadores em busca de tubarões-tigre. "Eu tenho alguns amigos que estavam por aí. Eles estavam procurando por um tubarão-tigre, então foi uma surpresa divertida ver essa grande senhora", disse Hutchinson à agência de notícias KHON2. Segundo a pesquisadora, quando estão no Havaí, os tubarões costumam nadar em águas mais profundas, daí o apelido de "Deep blue": "E é por isso que as pessoas normalmente não interagem com eles. Eu acho que a baleia apresentou uma oportunidade e é por isso que as pessoas viram esse animal". Kimberley Jeffries, uma das mergulhadoras que encontrou o tubarão, postou no Facebook: "Se você me perguntasse há alguns dias qual a coisa mais incrível que eu já vi em águas havaianas, a resposta provavelmente seria bem diferente". A mergulhadora Kayleigh Burns, que também estava no grupo que avistou o tubarão, disse que pelo tamanho da barriga existe uma possibilidade de que ela esteja esperando filhotes: "Ou estava realmente muito cheia de comer baleia", postou no Instagram. Grandes tubarões-brancos tradicionalmente visitam as águas ao redor do Havaí para se alimentar durante o inverno. "Eles vêm aqui desde sempre. Cerca de 20% da população da Califórnia e do México migram aqui todos os anos ou a cada dois anos. Por isso, eles costumam estar aqui no inverno", explicou Hutchinson. Estima-se que "Deep Blue" tenha até 50 anos de idade. A fêmea é uma espécie de celebridade no mundo dos entusiastas de tubarões - ela tem sua própria conta no Twitter e aparece em um episódio do programa "Shark Week". No entanto, alguns pesquisadores debatem sobre se o animal identificado como "Deep Blue" é mesmo o tubarão celebridade, com especialistas dizendo que três fêmeas grandes foram flagradas na área durante dias consecutivos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Aquecimento dos oceanos bateu recorde em 2018, dizem cientistas


Pesquisadores chineses e dos EUA constataram que a temperatura dos oceanos em 2018 foi a mais quente já registrada nos últimos 60 anos. O estudo, com base nos dados mais recentes do Instituto de Física Atmosférica, na China, foi publicado nesta quarta (16) na revista científica 'Advances in Atmospheric Sciences'. A conclusão está de acordo com a tendência de aquecimento dos oceanos registrada nos últimos cinco anos — que já eram os cinco mais quentes desde os anos 50, dizem os cientistas. O aumento na temperatura oceânica acontece desde então e se acelerou a partir da década de 90. Além do Instituto de Física Atmosférica, ligado à Academia de Ciências chinesa, a pesquisa envolveu especialistas do Ministério de Recursos Naturais e da Universidade Hohai, também na China, e do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica e da Universidade St. Thomas, nos Estados Unidos. O aquecimento visto nos oceanos em 2018 resultou em um aumento médio de 1,4mm no nível do mar ao redor do globo em comparação à média de nível registrada em 2017. Os padrões associados ao nível do mar atual devem continuar no futuro, segundo a pesquisa. O aumento de calor no oceano também aumenta as temperaturas e a umidade do ar — o que, por sua vez, intensifica as tempestades e as chuvas fortes. Em 2018, o mundo passou por várias tempestades tropicais, como os furacões Florence e Michael e os tufões Jebi, Maria, Mangkhut e Trami. Entre outras consequências listadas pelos cientistas como decorrentes do aquecimento dos oceanos estão a diminuição no nível de oxigênio presente neles, o branqueamento e a morte de corais e o derretimento de geleiras, além de consequências indiretas como a intensidade de secas, ondas de calor, e risco de incêndios. “O aquecimento global é consequência do aprisionamento de gases de efeito estufa — que mantêm a radiação do calor dentro do sistema terrestre. Devido à longevidade do dióxido de carbono e outros gases desse tipo, mitigar as mudanças e os riscos de consequências socioeconômicas causadas pelo aquecimento global e dos oceanos depende de adotar medidas para reduzir imediatamente as emissões de gases estufa”, concluem os pesquisadores.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Família de mergulhadores salva tubarão-baleia que estava com corda ao redor do corpo no Havaí


Uma família que estava mergulhando na costa de Lanai, a sexta maior ilha do Havaí, salvou a vida de um tubarão-baleia. O animal estava com uma corda ao redor do corpo e correndo risco de ser estrangulado. Algumas semanas antes, o Departamento de Terras e Recursos Naturais do Havaí havia publicado um anúncio pedindo informações para quaisquer pessoas que avistassem o tubarão-baleia. Joby Rohrer e sua família não sabiam disso e quando viram o animal com a corda resolveram salvá-lo. "Fiquei pensando que não conseguiria passar a corda, porque o animal era mais gordo", disse Rohrer ao site "Hawaii News Now". "Então, minha esposa Kapue disse: 'bem, você deveria tentar'", contou. Segundo Rohrer, ele estava com medo de se aproximar e assustar o animal. Não queria fazer o tubarão-baleia fugir. No final, ele fez uma tentativa de romper a corda e conseguiu o resgate. De acordo com o Departamento de Terras e Recursos Naturais do Havaí, o tubarão-baleira é uma espécie ameaçada pela caça e pela poluição do homem. A população caiu 50% no mundo desde 1975.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

A estudante americana que escolheu crocodilo como parceiro de foto de formatura




Makenzie Noland, de 21 anos, é aluna da Texas A&M University e se formou na última sexta-feira em ciências da vida selvagem e da pesca. Ela estava estagiando em um centro de salvamento de animais, em Beaumont, que abriga cerca de 450 jacarés, crocodilos e outros répteis. Mas quem roubou a cena foi Big Tex - um jacaré gigante que foi adotado em 2016, depois que a superalimentação o transformou em um transtorno para os barcos locais. Noland e Tex desenvolveram um relacionamento especial desde que ela começou a trabalhar no centro, em maio deste ano. estudante diz que ele responde pelo nome e reage aos sinais da mão dela, quando entra na lagoa para alimentá-lo. "Eu entro na água com esse animal todo dia - é um dos meus melhores amigos lá!", conta a estudante à BBC, ignorando a pergunta sobre se teria medo. Ela diz que estava mais preocupada que o animal comesse acidentalmente seu anel de formatura - em uma das fotos, o jacaré aparece com o anel em cima das narinas. A jovem cresceu em Bellevue, no Nebraska, onde encontrar um jacaré no jardim não é algo comum, mas sempre mostrou afinidade com os animais. "Desde mais nova, eu estava sempre pegando cobras, segurando animais, conversando com as crianças e educando o público", afirma Noland, declarando seu amor pela vida selvagem. Inicialmente, ela pretendia que a formatura servisse de vitrine para o trabalho que ela vem fazendo neste verão. "Na verdade, não queremos ter que resgatar esses animais, queremos que eles vivam nos rios e canais nas áreas pantanosas", diz ela sobre o centro Gator Country, onde trabalha. "Mas já que ele está com a gente, é um exemplo maravilhoso de como é treinar um animal e descobrir sua personalidade. Eles são criaturas maravilhosas - não são todos devoradores de pessoas!" Noland diz que ficou impressionada com a repercussão de seus posts, que já foram compartilhados e curtidos centenas de vezes. "Eu não estava esperando isso, só queria postar umas fotos engraçadas no Instagram. Tem sido incrível." Ela espera continuar trabalhando com vida selvagem depois de se formar. "Eu só quero estar inserida no mundo animal e educar o público a respeito", diz ela.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A orca que carregou seu filhote morto durante dias



Ela não queria deixar seu filhote morto. Uma orca cujo filhote morreu na terça-feira passada, pouco depois de nascer, foi vista carregando seu corpo nas águas da costa oeste dos Estados Unidos e do Canadá. A mãe foi vista pela última vez com o filhote morto às 19h do horário local na quinta-feira passada. O filhote havia morrido na terça próximo a Victoria, British Columbia, no Canadá. As orcas notoriamente transportam e carregam seus filhotes mortos por até uma semana. Apesar de serem popularmente chamadas de baleias, as orcas de fato pertencem à família dos golfinhos, sendo o maior exemplar da espécie. Golfinhos e baleias são animais mamíferos e as duas espécies possuem várias caraterísticas comuns o que facilita a confusão, mas biologicamente pertencem a duas famílias distintas. A carcaça do filhote estava afundando e sendo repetidamente resgatada pela fêmea, de acordo com o Center for Whale Research (centro de pesquisas de baleias), que trabalha pela preservação das orcas residentes do sul, comunidade de animais da porção nordeste do Oceano Pacífico. Um membro do time do centro de pesquisas viu o filhote nadando ao lado de sua mãe, batizada pela equipe de "J35", na terça. Mas o filhote morreu meia hora depois da equipe chegar, segundo o centro de pesquisas. A mãe foi vista carregando o recém-nascido com sua cabeça e o empurrando em direção à ilha San Juan, perto do Estado de Washington, nos EUA. Orcas podem viajar em média 120 km por dia. Um morador da ilha, citado no relatório do centro de pesquisas, disse ter visto um grupo de cinco ou seis orcas no pôr do sol com o filhote morto. As orcas residentes do sul do Canadá e dos Estados Unidos correm risco de extinção. Elas dependem para alimentação do salmão-rei, que esteve em grave declínio nos últimos anos. A comunidade, que tem cerca de 75 indivíduos, é frequentemente encontrada perto da ilha de Vancouver, no Canadá, e nas águas marítimas do Estado de Washington, nos EUA. Pesquisas indicam que só cerca de um terço das orcas nascidas nos últimos 20 anos sobrevivem. Segundo o centro, nenhuma gravidez nos últimos três anos produziu um filhote que tenha sobrevivido.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Jacaré de 3 metros é achado em piscina de casa na Flórida


Um jacaré de 3 metros de comprimento foi encontrado nesta sexta-feira (30) na piscina do quintal de uma casa de Sarasota, no estado americano da Flórida. A comissão de vida selvagem do estado alertou que, com a alta das temperaturas, os cerca de 1,3 milhão de jacarés da região estão ficando "mais ativos", podem aparecer em áreas urbanas e devem ser tratados com "cuidado e respeito". É raro jacarés provocarem ferimentos, mas a comissão pede que se evite nadar perto deles, preferindo áreas designadas.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Peixe se reproduz sem sexo e desafia teoria de extinção da espécie


A teoria da evolução sugere que as espécies que se reproduzem de forma assexuada tendem a desaparecer rapidamente, uma vez que seu genoma acumula mutações mortais ao longo do tempo. Mas um estudo sobre um peixe lançou dúvidas sobre a velocidade desse declínio. Apesar de milhares de anos de reprodução assexuada, o genoma da molinésia-amazona (amazon molly, em inglês), que vive no México e no sul dos Estados Unidos, é notavelmente estável e a espécie sobreviveu. Os detalhes do trabalho foram publicados na revista Nature Ecology and Evolution. Há dois caminhos fundamentais pelos quais espécies se reproduzem - a forma sexuada e a assexuada. A reprodução sexuada depende de células especiais reprodutivas masculinas e femininas, como os óvulos e os espermatozoides, juntando-se durante o processo de fertilização. Cada célula sexual contém metade do número de cromossomos das células parentais normais. Depois da fertilização, quando o óvulo e o espermatozóide se fundem, o número normal do cromossomo celular é reintegrado. A reprodução assexuada é diferente. Em vez de criar uma nova geração misturando medidas iguais de DNA das mães e dos pais, a reprodução assexuada dispensa o macho e, em vez disso, cria novos descendentes contendo uma cópia exata do genoma da mãe - uma clonagem materna natural. Essa é uma maneira incrivelmente eficiente de criar uma nova vida. Ao não desperdiçar material genético na criação de machos, todos os descendentes nascidos a partir da reprodução assexuada podem continuar se reproduzindo. Mas há um ponto negativo. Como os descendentes são fac-símiles genéticos da mãe, eles apresentam uma variabilidade limitada. E a variabilidade genética pode proporcionar uma grande vantagem. É justamente o que permite que as populações respondam e superem as mudanças no meio ambiente e outras pressões seletivas, ao permitir a sobrevivência dos mais adaptados. A reprodução sexuada proporciona um grande espaço para gerar essa variabilidade genética, quando os pedaços de cromossomos individuais se recombinam assim que os óvulos e os espermatozoides se fundem e formam combinações únicas de cromossomos. Outra vantagem da reprodução sexuada é que as mutações nocivas, que se acumulam naturalmente ao longo do tempo, são diluídas e seus efeitos anulados durante essa mistura genética. Já os organismos que dependem da reprodução assexuada são propensos a perder essas vantagens. O professor Manfred Schartl, da Universidade de Würzburg, é um dos principais autores do estudo e diz: "As previsões teóricas eram que uma espécie assexuada passaria por decomposição genômica e acumularia muitas mutações ruins e, sendo clonada, não seria possível depender da diversidade genética para reagir a novos parasitas ou outras mudanças no meio ambiente."

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Peixes invadem ruas de cidade americana após passagem de furacão Nate



Carros submersos, barcos encalhados em canteiros, peixes pulando em poças em ruas e avenidas....Esse foi o insólito cenário encontrado em partes do Mississippi e do Alabama nos EUA após a passagem de furacão Nate no fim de semana. Antes de chegar aos Estados Unidos, vindo do Golfo do México, o furacão foi classificado como categoria 1. Costa Rica, Nicarágua e Honduras foram os três países mais atingidos pelo Nate quando ainda era uma tempestade tropical. Na passagem pela América Central, o furacão deixou pelo menos 26 mortos. Cidades dos EUA entraram em alerta, mas a tempestade perdeu força. Foi rebaixada à categoria de tempestade tropical. Em agosto, outros dois furacões atingiram duramente o sudeste dos EUA. O Harvey deixou mais de 70 mortos; e o Irma atingiu a categoria 5 e provocou 12 mortes na Flórida. Outra tempestade, o furacão Maria, devastou parte do Caribe no fim de setembro, incluindo Dominica e Porto Rico, que é território americano.

sábado, 30 de setembro de 2017

Após tsunami, quase 300 espécies viajaram do Japão aos EUA


O tsunami que devastou a costa leste do Japão em 2011 fez com que quase 300 espécies marinhas viajassem através do Pacífico até o litoral dos Estados Unidos, na maior e mais longa migração marinha já registrada. Um grupo de cientistas americanos realizou buscas em praias dos estados de Washington, Oregon, Califórnia, Columbia Britânica, Alasca e Havaí, onde rastrearam a origem das espécies até o Japão, segundo o estudo divulgado nesta quinta-feira (28) pela revista científica "Science". "Este acabou sendo um dos maiores experimentos naturais não planejados na biologia marinha – talvez na história", afirmou o especialista John Chapman da Universidade Oregon State, um dos coautores do estudo, citado pelo jornal britânico "The Guardian". O tsunami, resultante de um terremoto de magnitude 9,0 no dia 11 de março de 2011, gerou em torno de cinco milhões de toneladas de escombros nos municípios de Iwate, Miyagi e Fukushima. Segundo os especialistas, 70% dos destroços se depositaram no fundo do mar, mas uma quantidade incontável de objetos flutuantes foi arrastada pelas correntes marítimas. A chegada das quase 300 espécies japonesas à costa oeste dos EUA poderá causar sérios problemas caso esses organismos consigam se fixar no novo ambiente, se sobrepondo às espécies nativas. Os pesquisadores estimam que aproximadamente um milhão de organismos -- entre eles peixes, moluscos e centenas de milhares de mexilhões -- viajaram quase 8 mil quilômetros através das correntes do Pacífico Norte. Levará anos até que seja possível avaliar a sobrevivência desses seres e se conseguirão superar em quantidade as espécies nativas. O problema das espécies invasoras ocorre em todo o mundo, com plantas e animais sobrevivendo em locais onde não antes pertenciam. No passado, invasões marinhas danificaram espécies de moluscos, erodiram ecossistemas locais, gerando prejuízos econômicos e disseminando doenças. "A diversidade [das espécies invasoras] foi algo que nos deixou boquiabertos", afirmou Carlton. "Moluscos, anêmonas-do-mar, corais, caranguejos, uma ampla variedade de espécies." Os pesquisadores coletaram e analisaram destroços que chegaram à costa oeste americana ou ao Havaí nos últimos cinco anos, sendo que a chegada de mais escombros ainda era registrada em Washington nesta quarta-feira. No ano passado, um pequeno barco japonês alcançou a costa do Oregon transportando vinte peixes nativos do oeste do Pacífico. Os animais, ainda vivos, foram conservados em um aquário do estado. Pouco antes, um barco de pesca japonês chegou intacto à costa americana com exemplares desses mesmos peixes nadando na parte interna. Anteriormente, os destroços desse tipo eram compostos na maior parte por madeira e se degradavam durante a viagem pelo oceano. Hoje em dia, a maior parte é de materiais de plástico – como boias, barcos e engradados – que conseguem percorre longas distâncias, levando "de carona" espécies diferentes. "Foram os escombros de plástico que permitiram que as novas espécies sobrevivessem em uma distância muito maior do que jamais pensávamos que podiam", disse Carlton.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A estranha criatura de dentes afiados encontrada em praia do Texas após passagem de furacão


Uma misteriosa criatura do mar apareceu numa praia do Texas, após a passagem do furacão Harvey no final de agosto. A carcaça do animal sem olhos e com dentes afiados foi encontrada por Preeti Desai, que trabalha para uma sociedade de conservação de pássaros nos EUA. Ela fotografou o animal e pediu ajuda no Twitter para identificá-lo. Ela postou várias fotos com a legenda: "Ok, que diabos é isso?". O pedido dela foi encaminhado ao biólogo e especialista em enguias Kenneth Tighe, que acredita que se trate de uma enguia do tipo Aplatophis chauliodus , da família Ophichthidae, pertencente à ordem dos anguilliformes - das enguias e moreias. O especialista, contudo, não foi categórico. Levantou a possibilidade de o animal ser um representante de outras duas espécies de enguia que também são comuns na costa do Texas e têm dentes grandes parecidos com presas. Os Aplatophis chauliodus, que já foram vistos na costa do Nordeste brasileiro e assunto de um estudo da Universidade Federal de Alagoas, geralmente vivem na costa Atlântica do sul da América do Norte, Caribe e norte da América do Sul, a uma profundidade de 30 a 90 metros. Eles passam a maior parte do tempo escondidas em buracos no fundo do mar. O furacão Harvey, que provocou fortes ventanias e enchentes no Texas, pode explicar por que o animal apareceu na praia no Golfo do México. Desai diz ter encontrado a carcaça enquanto averiguava os danos provocados pelo Harvey na praia. Ela cuida do setor de mídias sociais na Audubon Society, organização americana voltada para a conservação de pássaros. "Foi completamente inesperado, não é algo que você normalmente encontra na praia", disse ela à BBC. Ela conta que pensou que pudesse ser alguma criatura do mar profundo. No Twitter, disse que não era assustadora, nem colossal. "Não era um monstro". "Minha primeira reação foi curiosidade, queria descobrir o que era", disse. Desai disse que postou as imagens no Twitter porque muitos cientistas usam a rede social. Um amigo dela logo respondeu, colocando-a em contato com o biólogo. "Eu sigo muitos especialistas e pesquisadores. Há uma comunidade enorme desse pessoal que é muito útil, especialmente quando é preciso buscar respostas sobre o mundo e identificar animais e plantas". Desai afirma que deixou a criatura na praia para deixar a "natureza seguir seu curso".

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Piscina com tubarões é achada em porão de casa nos EUA




Sete tubarões vivos e três mortos foram encontrados em uma piscina no porão de uma casa na região do vale do rio Hudson, em Nova York O Departamento Estadual de Conservação Ambiental disse nesta quarta-feira (7) que agentes descobriram a piscina durante uma busca em LaGrangeville no mês passado. Na piscina, de 15 metros de diâmetro, havia 7 tubarões-corre-costa vivos, dois tubarões-leopardo mortos e um tubarão-martelo morto. Eles tinham entre 0,6 metro e 1,2 metro. Os tubarões vivos foram transferidos para o aquário de Long Island. Ninguém foi processado, e as investigações prosseguem.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Rara lagosta azul é pescada na costa leste dos EUA


Um pescador do estado americano de New Hampshire capturou uma rara lagosta azul. Greg Ward inicialmente achou que tinha pescado uma lagosta albina na última segunda-feira (17), quando pescava na costa leste dos EUA, próximo à divisa com o Maine. Mas ele se surpreendeu ao ver que se tratava de um exemplar considerado mais raro. Fala-se que a chance de pescar um do tipo são de 1 em 2 milhões, mas isso não tem comprovação científica. Ele doou o crustáceo ao Seacoast Science Center, um centro de estudos em Rye, onde ele será estudado e colocado em exposição. O aquarista Rob Royer disse que a lagosta será exposta logo que se aclimatar à água do tanque de lagostas exóticas.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O que é a estranha criatura em forma de pepino invadindo as praias dos EUA e do Canadá



A costa oeste da América do Norte foi invadida nos últimos meses por estranhas criaturas marinhas. Milhões delas apareceram desde o norte da Califórnia até o sul do Alasca, provocando danos às redes de pescadores e intrigando os cientistas. Ainda que pareça um único animal, os Pyrosoma são colônias de forma tubular e consistência gelatinosa, formadas por centenas de milhares de pequenos organismos que se reproduzem de forma assexuada, clonando-se a si mesmos e conectados por tecidos. Um Pyrosoma pode medir até 60 cm de comprimento, e seu corpo brilha no escuro. O mistério para os cientistas é que os Pyrosoma são normalmente encontrados em águas tropicais e longe da costa, condições bem diferentes das encontradas nos locais em que estão surgindo nos EUA e no Canadá. Ric Brodeur, biólogo da NOAA, a agência de oceanografia do governo americano, diz que a abundância de Pyrosoma está vinculada às condições climáticas ao longo da costa oeste nos últimos anos, que estão mais quentes que o normal. A primeira colônia foi vista em 2012, na Califórnia. E desde então, têm se multiplicado gradualmente e se expandido até o norte. Segundo a NOAA, sua população disparou nos últimos meses. Os Pyrosoma se parecem com medusas, mas não picam ou queimam. Mas causam grandes dores de cabeça para os pescadores, que não conseguem trabalhar em um mar repleto com as criaturas. Os cientistas não sabem se os animais permanecerão tempo suficiente nas águas para causar alterações significativas na cadeia alimentar. E ainda que se reproduzem rapidamente, uma mudança de condições climáticas pode reduzir drasticamente sua população. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, a bióloga-marinha Lisa-Ann Gershwin explicou que explosões populacionais semelhantes tinham sido registradas anteriormente em outras regiões pouco imagináveis, como águas subantárticas.