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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ambientalistas alertam para número recorde de encalhe de golfinhos na França


Mais de 400 golfinhos foram encontrados mortos na costa atlântica francesa desde o fim de dezembro de 2018 e o início de janeiro, informou o observatório Pelagis, especializado em mamíferos e aves marinhas, lamentando um fenômeno alarmante. O número é recorde se comparado ao mesmo período de anos anteriores, segundo a associação para a conservação da natureza "France Nature Environment". "A maioria dos animais examinados tinha traços de captura acidental e, portanto, morreu em redes de pesca", explicou à AFP Hélène Peltier, pesquisadora do observatório Pelagis. "Desde o início de janeiro, mais de 400 corpos de golfinhos foram encontrados encalhados na costa oeste da França, entre o sul da Bretanha e a fronteira espanhola", disse ela. A associação para a conservação da natureza "France Nature Environment" lamentou em um comunicado o número que "já bate os recordes de invernos anteriores para o mesmo período observado". "No mesmo período, houve mais (encalhes) este ano do que no ano passado. No ano passado, os maiores encalhes ocorreram em fevereiro-março, quando contabilizamos 800. Mas esse ano já temos 400 no início de fevereiro. Então a grande questão é saber se a situação vai se acalmar ou não", apontou Peltier. A France Nature Environnement pede "uma redução imediata" do número de embarcações de pesca, alertando para o fato de que, todos os anos, "mil carcaças de golfinhos aparecem na costa francesa. E isso é apenas a ponta do iceberg, já que a maioria dos corpos simplesmente afunda no oceano". O Observatório Pelagis estima que o número total de golfinhos capturados em redes de pesca seria de mais de 4000 por ano, incluindo aqueles que simplesmente afundam no mar sem encalhar nas praias. A longo prazo, é a sobrevivência das populações de golfinhos comuns (uma espécie que se reproduz lentamente) no Golfo da Biscaia, que está sob ameaça. Medir a extensão do fenômeno é particularmente complexo, de acordo com Hélène Peltier, porque durante as outras estações do ano, "mesmo se houvesse esses eventos, não os veríamos porque os ventos não nos trariam necessariamente os cadáveres". Além disso, é difícil identificar as causas. Em parte, porque eles "se alimentam das mesmas presas que o robalo e a pescada, que são alvos de alguns pescadores", ressalta Peltier. Os cetáceos ficam "presos nas redes e depois entram em pânico e morrem".

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Com 90 milhões de anos, raro fóssil de réptil marinho é encontrado na França


O fóssil de um grande réptil marinho de 90 milhões de anos, encontrado em uma caverna no centro da França, foi apresentado como uma "rara descoberta" nesta quinta-feira (4) no Museu de Ciências Naturais de Angers. Os ossos fossilizados desse predador pertencem à família dos plesiossauros, grandes répteis que viveram na época dos dinossauros nos mares e oceanos, e foram descobertos em 2013, conta Benoît Mellier, responsável pelo acervo do museu de Angers. Os fósseis foram extraídos e levados para o museu em fevereiro, e serão submetidos a um estudo paleontológico aprofundado antes de serem expostos ao público. Foram encontrados um fêmur de 51 cm de extensão, "peças de um punho ou de um pé", uma série de "pequenos ossos da mão", e uma mandíbula completa de um metro de comprimento. A descoberta desse exemplar, que provavelmente media de cinco a seis metros de comprimento, representa algo "excepcional, e será interessante para todos os pesquisadores que trabalham com répteis marinhos no mundo", disse Peggy Vincent, paleontóloga do Museu de História Natural de Paris. "Esse animal foi achado em níveis que datam de quase 90 milhões de anos atrás. Não sabíamos nada sobre o grupo dos plesiossauros dessa idade em território europeu, a não ser pequenos elementos isolados, mas nada tão significativo e completo", complementou. Fósseis de répteis marinhos dessa idade já tinham sido encontrados no norte da África e nos Estados Unidos. "Saber que existiam na Europa muda muitas coisas. (...) Não é certo, mas é provável que seja uma nova espécie. Se for uma espécie que já existe, significa que houve imigrações", concluiu Vincent.

domingo, 20 de março de 2016

Leão-marinho é flagrado abocanhando peixe na França


O fotógrafo Eric Gaillard flagrou um leão-marinho-de-Steller no momento em que vai abocanhar um peixe no zoo Marineland, em Antibes. O zoo está reabrindo seis meses depois de ter sido abalado por uma enchente na Riviera Francesa.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Pescador fisga 'bagre monstruoso' na França



O pescador Yuri Grisendi fisgou um bagre monstruoso no rio Rhone, na França. Também conhecido por peixe-gato, o bagre media mais de 2,4 metros de comprimento e pesava 113,4 quilos. Grisendi precisou da ajuda de um amigo para conseguiu puxá-lo.