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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Lula-vampiro-do-inferno





A lula-vampiro-do-inferno (Vampyroteuthis infernalis) é uma espécie de cefalópode que vive nas águas profundas do Atlântico e do Pacífico. É o único cefalópode conhecido pela ciência capaz de viver em profundidades de 400-1000 m numa zona com um mínimo de dissolução de oxigênio. Tem um único filamento retrátil sensível, isolado e bipartido (Lat. Vampyromorphida, anteriormente Vampyromorpha), e tem semelhanças com lula e polvo. A lula-vampiro-do-inferno é uma relíquia e a única de seu tipo conhecida. Foi descrita pela primeira vez e erradamente referido como uma espécie de polvo em 1903 pelo zoólogo alemão Karl Hoon (Karl Hoon, 1852-1914), que estudou os cefalópodes. A lula-vampiro-do-inferno não excede 30 cm de comprimento e, normalmente, tem cerca de 15 centímetros. De corpo gelatinoso, dependendo das condições de iluminação torna-se aveludado preto, vermelho, roxo ou da cor marrom. Possui uma membrana ligando os oito tentáculos, cada um dos quais é coberta por fileiras de espinhos moles ou gavinhas. As ventosas aparecem apenas nas extremidades dos tentáculos. O abaulamento dos olhos mede cerca 2,5 cm, sendo transparente, e também muda de cor (vermelho ou azul) dependendo da luz. Este diâmetro de 2,5 cm está entre os maiores alcançados, em proporção ao corpo, entre todos os animais. Os adultos têm um par de aletas auriculadas, crescentes de partes laterais do manto, que servem como seu principal meio de transporte: batendo suas barbatanas parecem estar "voando" através da água. O bico da lula-vampiro-do-inferno é branco. No tecido conjuntivo estão dois sacos que escondem flagelos velares, que podem esticar para muito além dos tentáculos. Praticamente toda a superfície do corpo do molusco é coberta com órgãos de bioluminescência – photophores. Parecem pequenos discos brancos, aumentam nas extremidades dos tentáculos e na base das barbatanas. Os órgãos de bioiluminescência estão só na parte interna dos tentáculos com membranas. A lula-vampiro-do-inferno controla muito bem esses órgãos e é capaz de produzir desorientação com flashes de luz de duração desde alguns centésimos segundo a vários minutos. Além disso, pode controlar o brilho e tamanho das manchas de cor. Disponível em mais cefalópodes cromatóforos (as células de pigmento) da lula-vampiro-do-inferno são praticamente subdesenvolvidas, assim como a capacidade de mudar radicalmente a cor do corpo, necessárias para cefalópodes que vivem em plataforma, em uma grande profundidade e em completa escuridão não desempenha nenhum papel especial.

Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vampyroteuthis_infernalis

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Mergulhadores encontram lula 'que parece Pokémon'


Uma criatura de olhos esbugalhados chamou a atenção de mergulhadores a uma profundidade de 900 m nas águas da Califórnia. Trata-se de é uma lula Rossia Pacifica, que parece ser resultado do cruzamento entre uma lula e um polvo – além de remeter a um dos personagens do desenho Pokémon. Mas, na verdade, sua natureza se assemelha mais à de uma água-viva. Tipicamente, a Rossia Pacifica vive entre as águas do Japão, no Pacífico Norte, até o sul da Califórnia e passa a vida no fundo do mar, onde ativa uma parede de muco pegajoso e é capaz de se camuflar para se alimentar de camarões e peixes pequenos.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Número de cefalópodes nos mares aumentou em 60 anos, diz estudo



O aquecimento do planeta parece beneficiar os cefalópodes como os polvos, as sibas e as lulas, cujas populações se multiplicaram nas últimas décadas, segundo um estudo divulgado na segunda-feira (23). "Sabe-se bem que as populações de cefalópodes podem variar de maneira importante dentro de cada espécie, bem como entre as espécies", destacou Zoe Doubleda, pesquisadora do Instituto de Meio Ambiente da Universidade de Adelaide, na Austrália, principal autora dos trabalhos publicados na revista Current Biology. "Mas o fato de observar um aumento regular em longos períodos de três grupos diferentes de cefalópodes em toda parte nos oceanos do mundo é destacável", declarou a pesquisadora, ressaltando que o número "aumentou consideravelmente nos últimos 60 anos". Havia grandes especulações sobre o fato de estes animais marinhos terem tido uma forte proliferação em resposta à mudança de ambiente, depois de tendências observadas na pesca. Estes animais são conhecidos por terem um crescimento rápido, uma expectativa de vida curta e uma fisiologia ultrassensível que pode permitir que se adaptem mais rapidamente que outras espécies marinhas. Para este estudo, Zoe Doubleday e os outros investigadores compilaram e analisaram as taxas de capturas de pesca destes animais marinhos entre 1953 e 2013. Eles constataram que as populações de 35 espécies de cefalópodes aumentaram de forma contínua. "Os cefalópodes são predadores vorazes e adaptáveis e o aumento de seu número pode ter um impacto sobre as espécies que são suas presas, como os peixes e invertebrados que têm um valor comercial", escreveram os autores. Mas "um aumento das populações de cefalópodes também pode beneficiar seus predadores, que dependem deles para se alimentar, assim como a pesca", acrescentaram. Segundo os investigadores, é difícil prever a evolução do número de cefalópodes no futuro, sobretudo se as pressões exercidas pela pesca continuarem aumentando. Os pesquisadores agora vão tentar determinar os fatores responsáveis por esta proliferação. "Isso pode nos dar mais luz sobre o impacto das atividades humanas na mudança dos ecossistemas oceânicos", disse Doubleday.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Lula-gigante de 3,4 m e 100 kg é a 3ª capturada no Japão em janeiro

 
Pescadores da província de Tottori, no Japão, capturaram por acaso uma lula-gigante de 3,4 m e cerca de 100 kg durante uma pescaria por caranguejos e linguados na região. Veja o vídeo, em japonês. De acordo com a emissora “FNN”, o animal foi pego ainda vivo na rede de pesca, mas não resistiu até ser levado até a costa. Especialistas afirmam que o molusco poderia ser bem maior, caso seus tentáculos maiores ainda estivessem presos ao corpo quando o animal foi retirado da água. Especialistas ficaram intrigados ao constatarem que a lula-gigante foi capturada a cerca de 240 m de profundidade, visto que esse tipo de animal geralmente habita águas muito mais profundas, podendo ultrapassar 1.400 m de distância da superfície. A província de Tottori informou que irá preservar a lula-gigante para que ela possa ser estudada, e que ela não poderia ser consumida devido à alta concentração de amônia no corpo do molusco. Outros casos Este seria o terceiro caso de captura de lula-gigante no Japão apenas em janeiro de 2014, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”.
Este mês, pescadores da ilha de Sadogashima ficaram impressionados ao fisgarem por acidente uma lula-gigante de mais de 4 m de comprimento, que foi avistada perto do barco onde estavam (assista ao vídeo).

domingo, 2 de junho de 2013

Acidificação do mar afeta desenvolvimento das lulas


Um estudo publicado nesta semana nos Estados Unidos mostra que o desenvolvimento das lulas pode ser afetado pelo processo de acidificação dos oceanos – que é uma tendência para o próximo século, já que é provocado pelo excesso de CO2 na atmosfera. Segundo os pesquisadores, tudo que afetar as lulas tem grande potencial de afetar todos os outros seres vivos do oceano. Isso acontece porque a lula é um animal que se posiciona no centro da cadeia alimentar. Em outras palavras, praticamente todos os animais ou são comidos por lulas, ou as comem. Além desse claro e importante impacto ambiental, os problemas de desenvolvimento das lulas também teriam impacto comercial, pois o animal é consumido por humanos e a economia de algumas regiões costeiras depende, em parte, dessa pesca. A equipe do Instituto Oceanográfico Woods Hole, no estado americano de Massachusetts, ovas de lulas em dois tanques de água diferentes. Um deles simulava o mar como ele é hoje, e o outro recebeu mais CO2, aumentando a acidez da água, em processo semelhante ao que tem, de fato, acontecido na natureza. Na água mais ácida, as ovas levaram mais tempo para se desenvolver e formar as lulas. Além disso, quando adultas, essas lulas foram, em média, 5% menores que as que cresceram na água normal. Por último, os cientistas identificaram ainda que elas tiveram má formação do estatólito, órgão que orienta o animal enquanto ele nada.