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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Orca deixa corpo de filhote morto após 17 dias carregando animal



Tahlequah, a mãe orca que chamou atenção por carregar seu filhote morto durante 17 dias no mar, não está mais carregando o corpo. Segundo o jornal "The Seattle Times", a orca foi vista por pesquisadores no sábado (11) nadando sem o corpo e junto de outras orcas. Tahlequah faz parte de um grupo de orcas monitorado por pesquisadores. Ela é conhecida como J35. “J35 passou pela minha janela hoje com outras baleias J, e ela parece vigorosa e saudável”, escreveu Ken Balcomb, diretor fundador do Center for Whale Research, em um e-mail ao "The Seattle Times". Balcomb disse que J35 provavelmente perdeu dois outros filhotes desde que deu à luz um filhote em 2010. A perda do filhote mais recente "pode ​​ter sido emocionalmente difícil para ela", disse Balcomb. “Ela está viva e bem e superou essa parte de sua dor. Hoje foi o primeiro dia que eu com certeza a vi. Não está mais lá." J35 não mostrou sinais de “cabeça de amendoim”, uma condição que revela a desnutrição em uma orca, quando ossos do crânio começam a aparecer. "Ela está comendo", disse Balcomb. A falta de comida também está ligada ao fracasso destas orcas em não conseguirem se reproduzier normalmente há três anos. "A razão pela qual J35 perdeu o bebê e os outros estão perdendo seus bebês é que não há salmão suficiente", disse Balcomb sobre a principal fonte de alimento das orcas. "Espero que façamos algo sobre isso." Estas orcas residentes do sul do Canadá e dos Estados Unidos correm risco de extinção. Elas dependem para alimentação do salmão-rei, que esteve em grave declínio nos últimos anos. A comunidade, que tem cerca de 75 indivíduos, é frequentemente encontrada perto da ilha de Vancouver, no Canadá, e nas águas marítimas do Estado de Washington, nos EUA.

sábado, 11 de agosto de 2018

Família de orcas é avistada no canal de São Sebastião, SP




Uma família de orcas foi avistada na tarde desta sexta-feira (11) no canal de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Segundo o Instituto Argonauta, o macho do grupo é visto na região desde 1993. Os cerca de oito animais, entre adultos e filhotes, foram monitorados e registrados por técnicos do instituto. Nenhum deles apresentava ferimentos. Os animais seguiram no sentido Caraguatatuba e foram flagrados por um técnico do instituto. "O macho tem uma nadadeira torta e ele tem o apelido de Almirante. Todos os anos ele vem para a nossa região. Desde 1993 fazemos o monitoramento dele", afirmou o oceanólogo Hugo Gallo. Segundo o pesquisador, não é incomum ver orcas no litoral norte de São Paulo. O primeiro registro foi feito em 1990. "Uma pesquisa recente de um pesquisador americano mostra de que as orcas vêm para o nosso litoral, onde tem água mais quente, para conseguir limpar a pele, já que no polo sul adquirem muitos parasitas e elas não conseguem limpar. A gente brinca que elas vêm para o spa", brinca.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O enigma dos tubarões que apareceram sem seus fígados, extraídos com 'precisão quase cirúrgica'



Quando as carcaças de cinco tubarões brancos (Carcharodon carcharias) apareceram em uma praia na África do Sul, os corpos dos animais pareciam praticamente intactos. Mas havia algo estranho: eles estavam sem o fígado. As marcas de dente no corpo das vítimas denunciaram quem estava por trás do massacre: as orcas (Orcinus orca), uma das poucas espécies que caçam tubarões. As carcaças foram encontradas no ano passado, em Gansbaai, no sul do país. E, desde então, os cientistas têm tentado decifrar o mistério da ausência de fígado nos animais, e como os órgãos foram extraídos com precisão tão assustadora. A BBC conversou com a bióloga marinha Alison Towner, da fundação sul-africana Dyer Island Conservation Trust, uma das pesquisadoras que analisou os restos mortais dos tubarões brancos. Afinal, o que levou as orcas a removerem apenas o fígado de suas presas? "Estamos falando de animais enormes", afirmou Towner à BBC. "O primeiro tubarão branco em que fizemos necropsia tinha cinco metros de comprimento e pesava 1,1 tonelada." "Ao ver os tubarões, não suspeitamos, a princípio, que faltava um órgão. Mas quando viramos os animais, observamos que havia uma grande ferida sob as nadadeiras peitorais. E à medida que continuamos nossa análise, vimos que não tinham fígado", contou a especialista. Quando as carcaças foram encontradas, a fundação Dyer Island publicou em suas redes sociais que a remoção do fígado tinha sido feita com "precisão quase cirúrgica". "O fígado de um tubarão branco pode pesar cerca de 90 quilos, é um órgão enorme, mas as orcas o extraíram com grande precisão", completa. "Como conseguem tirar o fígado? Essa é a pergunta de um milhão de dólares, porque, até hoje, não vimos nem filmamos orcas fazendo isso", afirmou Towner. A bióloga acredita que as orcas trabalham estrategicamente em equipe, imobilizando primeiramente a vítima por meio de uma emboscada. "Imaginamos que uma orca abocanhe em seguida uma das barbatanas peitorais, e uma segunda orca faz o mesmo com a outra. As barbatanas são como asas de um avião para os tubarões". "Na sequência, as orcas nadam em direções opostas até que rasgam o tubarão, abrindo uma cavidade", explica a bióloga. "Também sabemos que as orcas têm grande destreza com os lábios, diferentemente de outras espécies. Isso pode ser claramente observado em parques de shows de animais aquáticos, como o Seaworld, onde as orcas recolhem objetos com a boca." Um elemento chave no ataque orquestrado é o trabalho em equipe que caracteriza as orcas. "Uma orca pode medir até nove metros e pesar cerca de nove toneladas. Um tubarão branco, em comparação, pode medir até 6,4 metros e pesar até duas toneladas", pontuou Towner. A grande vantagem das orcas na hora do ataque não é, no entanto, o tamanho, mas a estratégia de ação coordenada. "Os tubarões brancos, diferentemente das orcas, são geralmente animais solitários. Só se juntam de vez em quando em volta de suas presas ao longo das faixas costeiras. É por isso que não têm o valor agregado das orcas de trabalhar em grupo". E esse espírito de equipe é tão forte, que é provável, segundo Towner, que também compartilhem o fígado extraído de suas presas. Ainda não está claro por que as orcas descartam as carcaças dos tubarões, apesar de precisarem consumir o equivalente a quase 3% de seu peso todos os dias para sobreviver. Mas faz sentido que consumam o fígado dos animais. Este órgão contém uma grande quantidade de esqualeno, composto natural que fornece energia e nutrientes em abundância. Além disso, os fígados dos tubarões são ricos em lipídios e são um verdadeiro depósito de energia, que contém vitamina C, B12, A, ferro, niacina, sódio e carboidratos, entre outros nutrientes. Ainda não se sabe muito a respeito da preferência das orcas pelo fígado de suas presas, mas os tubarões brancos também têm sua estratégia. Enquanto as orcas estavam na costa da África do Sul, diminuiu o número de tubarões brancos na região. Mas assim que elas se mudaram para outro local em busca de presas, os tubarões brancos começaram a voltar.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A orca que carregou seu filhote morto durante dias



Ela não queria deixar seu filhote morto. Uma orca cujo filhote morreu na terça-feira passada, pouco depois de nascer, foi vista carregando seu corpo nas águas da costa oeste dos Estados Unidos e do Canadá. A mãe foi vista pela última vez com o filhote morto às 19h do horário local na quinta-feira passada. O filhote havia morrido na terça próximo a Victoria, British Columbia, no Canadá. As orcas notoriamente transportam e carregam seus filhotes mortos por até uma semana. Apesar de serem popularmente chamadas de baleias, as orcas de fato pertencem à família dos golfinhos, sendo o maior exemplar da espécie. Golfinhos e baleias são animais mamíferos e as duas espécies possuem várias caraterísticas comuns o que facilita a confusão, mas biologicamente pertencem a duas famílias distintas. A carcaça do filhote estava afundando e sendo repetidamente resgatada pela fêmea, de acordo com o Center for Whale Research (centro de pesquisas de baleias), que trabalha pela preservação das orcas residentes do sul, comunidade de animais da porção nordeste do Oceano Pacífico. Um membro do time do centro de pesquisas viu o filhote nadando ao lado de sua mãe, batizada pela equipe de "J35", na terça. Mas o filhote morreu meia hora depois da equipe chegar, segundo o centro de pesquisas. A mãe foi vista carregando o recém-nascido com sua cabeça e o empurrando em direção à ilha San Juan, perto do Estado de Washington, nos EUA. Orcas podem viajar em média 120 km por dia. Um morador da ilha, citado no relatório do centro de pesquisas, disse ter visto um grupo de cinco ou seis orcas no pôr do sol com o filhote morto. As orcas residentes do sul do Canadá e dos Estados Unidos correm risco de extinção. Elas dependem para alimentação do salmão-rei, que esteve em grave declínio nos últimos anos. A comunidade, que tem cerca de 75 indivíduos, é frequentemente encontrada perto da ilha de Vancouver, no Canadá, e nas águas marítimas do Estado de Washington, nos EUA. Pesquisas indicam que só cerca de um terço das orcas nascidas nos últimos 20 anos sobrevivem. Segundo o centro, nenhuma gravidez nos últimos três anos produziu um filhote que tenha sobrevivido.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Canadá ordena que barcos reduzam velocidade para proteger baleias



O Canadá ordenou nesta sexta-feira (11) que os barcos de grande porte, sejam eles navios de carga ou cruzeiros, devem reduzir a sua velocidade quando passarem pelo golfo de São Lourenço, situado no leste do país, visando a proteção das baleias. "Para impedir a morte das baleias", o governo decidiu impor de forma imediata "um limite temporário de 10 nós para a velocidade dos barcos de mais de 20 metros quando atravessarem o oeste do golfo de São Lourenço". Assim, os barcos deverão reduzir quase à metade a velocidade até então permitida. A orca é uma das espécies mais ameaçadas de cetáceos no mundo. Existem somente cerca de 500 exemplares atualmente nos oceanos. Uma dúzia de baleias apareceram mortas, foram rebocadas ou ficaram encalhadas desde o início da primavera no Hemisfério Norte, nesse golfo ou na costa noroeste dos Estados Unidos. A maioria delas ficou presa em redes de pesca, ou apresentava sinais de colisão com navios. Essa situação levou as autoridades a proibirem a pesca em várias zonas do golfo, em julho. "É dever de todos nós velar pela proteção de nossos recursos marítimos para as futuras gerações e fazer tudo que está ao nosso alcance para impedir a morte das baleias", ressaltou o ministro dos Transportes, Marc Garneau. As autoridades controlarão se a norma está sendo respeitada por meio de vigilância aérea e do uso de guardas-costas. Caso contrário, irão impor multas de até 25 mil dólares canadenses a quem descumpri-la. A redução da velocidade é "uma medida preventiva até que as baleias saiam das zonas de risco", disse o ministro. O ministro da Pesca, Dominic LeBlanc, estimou no início de agosto que existam cerca de "80 a 100" orcas no golfo de São Lourenço, "um número duas ou três vezes maior" que o registrado nos anos anteriores. Quando uma baleia aparece morta, o procedimento usual é rebocá-la para a terra para realizar autópsia, que definirá a causa da sua morte.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Orcas entram na menopausa para evitarem competição com filhas, diz estudo



Cientistas britânicos conseguiram responder uma questão intrigante do mundo animal: por que a orca é uma das únicas espécies em que a fêmea entra na menopausa, assim como ocorre entre as humanas? Segundo um estudo, que levou em conta um conjunto de dados sobre orcas vivendo no Noroeste do Pacífico coletados durante 43 anos, as orcas param de se reproduzir e entram na menopausa para evitarem a competição com suas filhas. As orcas, também conhecidas como "baleias assassinas", começam a se reproduzir aos 15 anos e param quando chegam aos 30 ou 40. Depois disso, continuam a ter uma vida ativa e de liderança até os 90 anos. Estudos anteriores já tinham identificado o importante papel das orcas após a menopausa: elas são responsáveis por guiar os membros mais novos da comunidade para os locais mais favoráveis do oceano para se encontrar alimento. Porém, apenas o fato de elas se tornarem líderes depois de certa idade não justificaria, em termos evolutivos, a interrupção da fase reprodutiva. Segundo os pesquisadores, fêmeas de outras espécies também agem como líderes em idades mais avançadas e nem por isso param de se reproduzir. A análise dos dados coletados no Pacífico finalmente revelou uma resposta possível a esse mistério. Os cientistas constataram que quando orcas mais velhas se reproduzem ao mesmo tempo que suas filhas, a taxa de mortalidade dos filhotes das primeiras é 1,7 vezes maior do que a dos filhotes das mais jovens. Por isso as fêmeas mais velhas tendem a parar de se reproduzir quando fêmeas de uma geração mais nova começam a se reproduzir. Desta forma se evita a competição que pode ser nociva para a preservação da espécie.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

SeaWorld anuncia morte da orca Tilikum, que matou treinadora em 2010


O parque SeaWorld anunciou que Tilikum, orca que foi responsável pela morte de sua treinadora em 2010, morreu na manhã desta segunda-feira (6) em Orlando, na Flórida. A orca tinha cerca de 36 anos e vivia no SeaWorld de Orlando havia 25 anos, depois de ter sido transferida do parque Sealand of the Pacific, no Canadá. A causa da morte só será determinada após a realização da necrópsia, mas a orca sofria de uma infecção bacteriana grave no pulmão. "A vida de Tilikum vai sempre estar indissoluvelmente conectada com a perda de nossa querida amiga e colega, Dawn Brancheau. Enquanto todos experimentamos profunda tristeza por essa perda, continuamos a oferecer a Tilikum o melhor cuidado possível, a cada dia, dos maiores especialistas em mamíferos marinhos do país", declarou a instituição, em nota. Na morte da treinadora Brancheau, o comportamento foi tão agressivo que as equipes de socorro não conseguiram mergulhar para salvá-la e a treinadora, uma das mais experientes do Seaworld, ficou totalmente indefesa. O terrível incidente, que foi testemunhado por várias pessoas do público que não tinham deixado o local após o final do espetáculo, foi registrado pelas câmeras de vídeo, que o parque se negou a divulgar por serem parte das investigações em andamento. Depois disso, o Seaworld adotou novas medidas de segurança em seus parques de Orlando (Flórida), San Diego (Califórnia) e San Antonio (Texas).

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Família de orcas é avistada no litoral norte de São Paulo



Uma família de orcas foi avistada no litoral norte, próximo a praia Brava, em Ubatuba (SP). Cerca de sete orcas estavam na região nos últimos dias e foram monitoradas pelo Instituto Argonauta. De acordo com o instituto, os animais foram flagrados a partir da última quinra (24) e estão saudáveis e fortes. Nesta época, nos últimos anos, tem sido comum encontrar orcas no litoral norte. Elas estariam seguindo em direção ao norte em busca de águas mais quentes. As orcas são os maiores membros da família dos golfinhos e podem atingir quase 10 metros de comprimento e pesar até 10 toneladas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Baleia orca morre em SeaWorld nos Estados Unidos


Uma baleia orca de 18 anos morreu no parque SeaWorld em San Antonio, nos Estados Unidos, disse o parque nesta terça-feira (22), aumentando as preocupações de grupos de direitos dos animais que têm criticado o local há anos por causa do tratamento dado aos mamíferos marinhos cativos. A baleia do sexo feminino chamada Unna foi a terceira a morrer no parque do Texas em seis meses. O SeaWorld declarou em comunicado que Unna morreu na segunda-feira de um “tipo resistente de fungo chamado Candida”. A baleia assassina, ou orca, havia sido tratada por especialistas de vários pontos do país, acrescentou o comunicado. "Ao mesmo tempo que havia algumas indicações de que o tratamento estava tendo um efeito positivo, Unna permanecera em condição séria e sob cuidados diários por 24 horas”, afirmou o SeaWorld, completando que uma necropsia será feita. O parque tem enfrentado críticas duras e queda nos rendimentos desde o documentário de 2013 “Blackfish”, que mostra o cativeiro e a exibição pública das baleias assassinas como inerentemente cruel. O filme, criticado pelo SeaWorld como incorreto, também explorou as circunstâncias que causaram a morte, em 2010, de uma treinadora do parque, que foi puxada para a água e afogada por uma orca.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SeaWorld encerra shows com orcas após anos de polêmica nos EUA



A rede de parques temáticos norte-americana SeaWorld anunciou nesta segunda-feira (9) que vai encerrar os espetáculos com orcas no parque de San Diego, após anos de críticas pelo suposto maltrato que os animais recebem. A empresa afirmou que a partir de 2017 substituirá os famosos números nas instalações californianas de San Diego por uma atração "informativa". "Não somos apenas um animal, não somos apenas uma exibição, não somos apenas uma atração", explicou o diretor-geral Joel Manby durante uma reunião com investidores que foi transmitida pela internet. "Estamos num processo de ouvir nossos clientes e estamos evoluindo como empresa", apontou. "Sempre estamos mudando". A SeaWorld sofreu um duro golpe em 2013 após a estreia do documentário "Blackfish", que denunciou os estragos sofridos pelas orcas em cativeiro vivendo em tanques reduzidos e com pouca iluminação, além de serem submetidas a duros treinamentos para aparecer em seu espetáculo mais famoso. O número de visitantes caiu drasticamente nos 11 parques espalhados em todo o país, mas especialmente o de San Diego. Desde então, a empresa tentou reverter a imagem ruim com uma nova campanha de publicidade e descontos. Tendo em vista os resultados decepcionantes, a empresa deu um novo rumo em sua estratégia com um plano que prevê estrear novas atrações e melhorar a comunicação corporativa. "Precisamos levar a informação para um plano positivo", destacou durante a reunião Jill Kermes, outra diretora da SeaWorld. A organização PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), grande crítica do parque temático, garantiu que o anúncio não é suficiente e que a empresa deve deixar de manter as orcas em cativeiro. Na semana passada, o legislador Adam Schiff disse que em breve vai introduzir um projeto de lei para proibir orcas em cativeiro e controlar a reprodução na Califórnia. "A evidência sobre o dano físico e mental para estes animais maravilhosos excede em muito qualquer benefício obtido a partir de seus shows", disse o político. "Nós não podemos defender o nosso próprio ambiente e difundir mensagens sobre a importância de preservar o bem-estar dos animais quando nosso comportamento não reflete nossos princípios", acrescentou. A rede SeaWorld respondeu que cuida dos animais e não capturou qualquer orca nos últimos 35 anos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Drone faz imagens inéditas de comunidade ameaçada de orcas "baleias-assassinas"



Conhecidas como "baleias-assassinas", as orcas estão ameaçadas de extinção em algumas regiões. Como no nordeste do Pacífico, por exemplo, habitat de um grupo de 81 delas – grupo que pode ser acompanhado graças a imagens colhidas por um drone. Os vídeos e fotos foram capturados por uma aeronave não tripulada da NOAA Fisheries - uma agência federal americana que protege e gerencia os recursos marinhos. Elas mostram imagens da comunidade de orcas conhecida como as "baleias-assassinas residentes no sudeste". Ameaçada de extinção, essa comunidade teve um "boom" de filhotes no último ano, com mais cinco novas orcas nascendo - número modesto porém significativo o suficiente para ser celebrado pelos biólogos americanos. As fotos do NOAA Fisheries também registraram as "primas" do norte dessas orcas, que também enfrentam a mesma ameaça de extinção. As chamadas baleias-assassinas – que, na verdade, fazem parte da família dos golfinhos – sofrem dificuldades também com a alimentação na região. Elas se alimentam de salmão, outra espécie que está ameaçada de acabar por ali. Com as fotos, o projeto conseguiu identificar o comprimento e a largura das orcas, com o objetivo de determinar se elas estão tendo alimentos suficientes para sobreviver. Segundo a NOAA Fisheries, os pesquisadores tomaram o cuidado de manter o drone a pelo menos 30 metros de distância das orcas para não perturbá-las. Conhecidas como 'baleias-assassinas', as orcas estão ameaçadas na região e um boom de 5 filhotes neste ano deu esperanças aos pesquisadores Pesquisadores mantiveram o drone a 30 metros de distância das orcas para não perturbá-las Nordeste do Pacífico é habitat de uma comunidade de 81 orcas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Fotógrafa flagra orca saltando fora da água e capturando toninha no Canadá


A fotógrafa americana Nina Richardson Bowling, de 59 anos, registrou uma imagem incrível de uma orca saltando fora da água para capturar uma toninha na baía Discovery, na província da Colúmbia Britânica, no Canadá. Nina contou que ela e um grupo de turistas estavam retornando de um passeio para observar ursos-cinzentos, quando viram algumas orcas perseguindo uma toninha. O capitão até parou o barco para que os turistas pudessem assistir à caçada. Segundo a fotógrafa americana, todos ficaram fascinados com a cena que se desenrolava na frente deles. "Por um breve tempo, parecia que toninha iria escapar, mas uma das orcas foi implacável", afirmou Nina.

sábado, 10 de outubro de 2015

Califórnia impede parque SeaWorld de criar novas orcas em cativeiro


O governo da Califórnia aprovou a realização de uma obra de US$ 100 milhões para expandir os tanques do parque oceânico SeaWorld que abrigam orcas, mas o proibiu de criar novos animais em cativeiro. A decisão foi comemorada por ativistas de direitos dos animais, já que na prática os animais hoje confinados no local não poderão ser repostos por outros à medida que forem morrendo. A franquia do parque temático, que possui unidades em outros estados americanos, porém, continua podendo procriar esses cetáceos no resto dos EUA. A Comissão Costeira da Califórnia, autoridade de governo que baniu a reprodução das orcas em cativeiro, também vetou a comercialização e transferência de orcas em cativeiro. Haverá exceção para casos de animais selvagens em risco que venham a ser resgatados, mas ainda não está claro quais serão os critérios para tal. Em comunicado público, o SeaWorld, que tem sua matriz na Flórida, se disse decepcionado com as condições impostas ao projeto de expansão de suas instalações, com abertura programada para 2018. As obras vão triplicar o tamanho dos cercados onde ficam as orcas. “A reprodução é uma parte natural, fundamental e importante da vida de um animal, e privar um animal social do direito de reprodução é desumano”, afirmou a direção do parque. A decisão do governo californiano também proíbe a manutenção de orcas capturadas no local, ponto que o SeaWorld não contestou. A empresa afirma deixou de abrigar cetáceos selvagens capturados há mais de 30 anos. A receita do SeaWorld na Califórnia sofreu queda após 2013, quando foi lançado o documentário “Blackfish”, que sugere que as orcas são maltratadas e exibem comportamento de estresse, incluindo atitudes que causam ferimentos. Na audiência em que o problema foi discutido na comissão costeira, o veterinário Hendrik Nollens, do SeaWorld, afirmou que filme faz “acusações fantasiosas” e disse que os animais vivem em ambientes enriquecidos e estimulados no parque. “Cuidamos desses animais como se fossem nossa família”, disse. John Hargrove, ex-treinador de orcas do parque, afirmou em livro que as orcas são altamente medicadas e que as estruturas familiares dos grupos do animal são rompidas no parque. A reprodução em cativeiro, além disso, levou à criação de indivíduos híbridos “sem identidade social”, diz o biólogo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Drone capta imagem impressionante de bebê orca ameaçado e sua mãe



Cientistas americanos usaram um drone para tirar fotografias de um filhote de orca nadando ao lado de sua mãe nas águas do estado de Colúmbia Britânica, no Canadá. O bebê é o quinto nascido desde dezembro na população ameaçada de orcas que vive na região. Pesquisadores da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) e do Aquário de Vancouver, na Colúmbia Britânica, captaram imagens do par usando um drone que sobrevoou as orcas a pouco mais de 30 metros de altura.

terça-feira, 31 de março de 2015

SeaWorld e ativistas se enfrentam em campanha sobre cuidado de orcas


A empresa norte-americana de parques aquáticos SeaWorld e organizações de proteção dos animais se reuniram para uma campanha lançada pela empresa sobre os cuidados das orcas, cujo cativeiro tem causado polêmica e afetado os lucros do parque. A empresa com sede na Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, lançou uma campanha nas redes sociais para que seus veterinários e treinadores respondam a perguntas sobre o tratamento das baleias, mas o SeaWorld afirmou que a organização PETA e grupos afins têm "inundado" as redes com mensagens para "afogar" as respostas. "Não surpreende que os ativistas dos direitos dos animais, especialmente a PETA, tenham inundado o Twitter para tentar impedir que as pessoas que têm perguntas legítimas possam obter respostas", disse o SeaWorld em sua página na internet. "Cerca de 70% das perguntas até agora vieram da PETA e outras agências ou de um 'bot' (software que gera mensagens automáticas em redes sociais). É lamentável que essas pessoas tentem sufocar respostas honestas e fundamentados ao inundar as redes sociais com perguntas repetidas e contas fictícias", acrescentou. A PETA disse, porém, que a reação foi "espontânea e maciça". A iniciativa "foi contraproducente porque as pessoas viram uma oportunidade de dizer ao SeaWorld o que pensam sobre a crueldade de separar famílias orcas, obrigar as orcas a nadar em círculos em pequenos tanques de concreto por anos e as drogando para mascarar o estresse e a raiva causados pelo cativeiro", informou nesta terça-feira, em uma mensagem à AFP, Colleen O'Brien, diretor da PETA. Com a campanha #AskSeaWorld apareceram nas redes sociais perguntas como "Por que os animais passam fome até participar dos shows?", "Como posso acreditar que um tanque se assemelha ao ambiente natural de uma orca?" ou "Porque contratar intencionalmente treinadores inexperientes em biologia marinha?". O SeaWorld admitiu no ano passado que sua receita caiu, em parte, pela campanha de ativistas contra o uso de orcas para shows, que atingiu seu pico em 2013 com o aclamado documentário "Blackfish", sobre o impacto do cativeiro para orcas e o ataque de uma delas - que resultou na morte de um treinador. A empresa planeja concluir até 2018 novos tanques gigantes para suas orcas.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Cientistas avistam filhote de orca no litoral dos EUA


Cientistas americanos que estavam seguindo baleias ameaçadas de extinção de um navio avistaram uma orca filhote na costa do estado de Washington, nos Estados Unidos, o terceiro nascimento documentado nesta temporada de uma espécie que tem sua população perigosamente pequena. A equipe observou o “bebê orca” na quarta-feira (25) junto com outras baleias em uma das três famílias da espécie que frequentam as águas de Washington, disse o biólogo Brad Hanson. O filhote aparentou estar bem e muito ativo quando foi visto, a cerca de 23 km de Westport. Apesar de ser o terceiro nascimento documentado nos últimos meses, a população de orcas na região permanece pequena – seu número estimado é de 80 animais. As baleias sofrem com a poluição das águas e a falta de comida. Os nascimentos são ótimas notícias, mas não houve registro de filhotes que sobreviveram nos últimos anos, disse Ken Balcomb, cientista do Centro de Pesquisa de Baleias, que mantém um censo das orcas. “Nós sabemos que elas estão tendo filhotes, mas não houve um nascimento de sucesso na população por mais de dois anos”, afirmou. “Se elas ainda estiverem vivas em julho, poderemos então celebrar”. A população local perdeu quatro baleias no último ano, incluindo uma que estava grávida, um bebê e outras duas que desapareceram.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Orca exibe mordida na cauda que pode ter sido causada por tubarão


O biólogo britânico Yannis Papastamatiou acredita que uma orca que apresentava uma marca de mordida na cauda possa ter sido atacada por um grande tubarão. A orca foi fotografada na costa da Escócia. Depois de analisar a imagem, Papastamatiou disse que a lesão poderia ser sido causada por um tubarão-mako, já que a espécie é vista com frequência na costa da Escócia. Questionado se poderia ter sido um tubarão branco, ele destacou que "é improvável, mas não impossível", pois não há registros de avistamento de um grande tubarão branco em águas britânicas. Para Ali Hood, diretor da fundação HWDT (Hebridean Whale and Dolphin Trust), "os tubarões geralmente evitam encontros com cetáceos", sendo pouco provável que uma orca saudável possa ter sido atacada por um tubarão. A HWDT monitora a presença de cetáceos, como baleias, golfinhos e orcas, na costa escocesa.

sábado, 17 de maio de 2014

Orcas são vistas no mar do Rio de Janeiro

 
Um grupo que praticava pesca submarina registrou várias orcas por volta das 12h deste sábado (17) no mar do Rio. O flagrante foi feito perto das Ilhas Tijucas, a quatro quilômetros da costa da cidade, entre as praias de São Conrado e da Barra da Tijuca. De acordo com o analista de mercado financeiro Bruno Barros, o grupo foi praticar pesca submarina na ilha, quando foi surpreendido com os animais. "Eu fui mergulhar em uma laje submersa para fora do mar, foi quando eu vi as orcas nadando por fora. Pensei: Não vou cair ali porque essa baleia é brava, ela não é dócil. Aí resolvi cair pertinho da pedra. No primeiro mergulho, quando eu estava voltando para o barco, meu amigo gritou: “As orcas estão aqui”. Elas subiram ao lado do barco, molharam todos no barco e estavam há uns 15 metros de mim. Eu subi no barco rápido, e elas foram acompanhando a gente, chegando bem perto do barco”, afirmou.