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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Anchova






A anchova (também conhecida como enchova, e anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulidae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho. Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas. Podem medir de 2 a 40 cm, quando adultas, e o formato de seu corpo é variável, sendo mais delgado na região Norte. A espécie Pomatomus saltatrix, da família Pomatomidae, também é conhecida pelos nomes de "anchova" e "enchova". São encontradas por todos os oceanos, mas com maior concentração em águas temperadas e em menores concentrações em águas frias ou mares muito quentes. Geralmente, sobrevivem em uma variedade grande de temperaturas e salinidade. São abundantes no Mar Mediterrâneo, particularmente no Mar de Alborão, bem como no Mar Negro. A anchova é um alimento importante para muitos peixes, incluindo o linguado-da-califórnia, o stripped bass, tubarão e o Salmão-Rei. Também muito importante para mamíferos marinhos e pássaros como o pelicano-pardo. Ctenóforo Mnemiopsis leidyi, foi introduzido acidentalmente no Mar Negro, vindo de lastros de outros navios, causando um colapso na pesca de anchova nos anos 80.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Fóssil de tubarão de 400 milhões de anos é descoberto no Peru


Um grupo de pesquisadores descobriu na margem do lago Titicaca, no sudeste do Peru, restos fossilizados de um tubarão Pucapampella de 400 milhões de anos de antiguidade, informou nesta sexta-feira (7) o Ministério da Cultura. A descoberta foi feita por estudantes da Universidade de Puno nos sítios paleontológicos de Imarrucos, distrito de Taraco, perto do lago que delimita a fronteira com a Bolívia, a 3,8 mil metros de altitude sobre o nível do mar. "Após uma análise e estudos que realizamos, concluímos que os restos fossilizados pertencem a um tubarão de 400 milhões de anos", disse à AFP o paleontólogo Leonardo Zevallos, do Ministério da Cultura. "É o vertebrado mais antigo de que se tem registro no Peru", acrescentou. Os restos encontrados, que pertencem ao período Devoniano, são dois arcos mandibulares e uma barbatana, informou o pesquisador. As autoridades peruanas indicaram em um comunicado que após realizar comparações com "restos similares encontrados na Bolívia e nas Ilhas Malvinas, se determinou que os restos descobertos em Puno correspondem à associação Pucapampella-Zamponioteron". O Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes", já que nesse período apareceram os primeiros vertebrados e a partir deles evoluíram outros grupos como os anfíbios e répteis, que foram antepassados dos mamíferos, apontou o Ministério de Cultura.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Jacarés e crocodilos fogem de zoológico após fortes chuvas no Peru


Sete jacarés e dois crocodilos fugiram de um zoológico inundado pelo transbordamento de um rio no norte do Peru, informou o Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor). "O transbordamento do rio Motupe avançou para as instalações do zoológico Las Pirkas e isso fez com que os répteis fugissem", disse à rádio RPP o engenheiro Rafael Velásquez, funcionário do Serfor. Velásquez disse que junto com a polícia estão realizando operações para capturar os répteis que fugiram na terça-feira do zoológico em Jayanca, a 800 km de Lima. "Por enquanto capturamos três jacarés e um crocodilo que estavam perto", assinalou. "Estamos informando a população para que avisem se os virem, mas para que não se aproximem", comentou. Outros animais que estavam no zoológico, como macacos, pinguins e tartarugas, foram transferidos para outros locais, mas ainda faltam papagaios e outras aves, assinalou o funcionário.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Peru investiga morte misteriosa de 10 mil rãs gigantes na região do Lago Titicaca


A agência ambiental do Peru está investigando a morte de 10 mil rãs conhecidas como "gigantes do Titicaca". Os animais foram encontrados no Rio Coata, que desemboca no famoso lago peruano, na região sul daquele país. O Comitê de Luta Contra a Contaminação do Rio Coata diz que o motivo das mortes é a poluição das águas. De acordo com a organização, o governo peruano ignorou pedidos pela construção de uma estação de tratamento de esgoto no local e tem falhado em resolver o problema da poluição. A rã gigante do Titicaca (Telmatobius culeus) é uma espécie considerada em risco de extinção e é encontrada apenas nas águas frescas do lago que fica entre o Peru e a Bolívia, assim como em seus afluentes. Em protesto, ativistas levaram cerca de cem rãs mortas para a praça central da capital regional, Puno. "Tive que trazer as rãs mortas. As autoridades não sabem como estamos vivendo", disse a líder do comitê, Maruja Inquilla, à agência de notícias AFP. "Eles não têm ideia de que a poluição é enorme. A situação está fora de controle." O Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor) informou que está investigando o ocorrido. "Com base nas declarações dos moradores e nas amostras retiradas dias depois do incidente, acredita-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas ao longo de cerca de 50km", diz a Serfor em comunicado. A rã gigante do Titicaca tem enormes dobras na pele, o que aumenta sua área de superfície e ajuda o anfíbio a absorver mais oxigênio do ar. A espécie corre sério risco de extinção porque os humanos capturaram muitas dessas rãs para comer. Além disso, seu hábitat natural está sendo perdido e espécies invasivas têm dominado o que restou.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Morte de 10 mil rãs gigantes intriga Peru



O Peru investiga a morte de cerca de 10 mil rãs gigantes, por suspeita de contaminação do rio Coata, que desemboca no Lago Titicaca, na região Puno, fronteiriça com a Bolívia - informou o Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor). "Com base nas declarações dos moradores e das amostras encontradas dias depois do incidente, presume-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas por cerca de 50 km", relata o comunicado do Serfor. A instituição indicou que especialistas analisaram os espécimen mortos ao longo do rio Coata, na Reserva Nacional do Lago Titicaca (sur), a 3.812 metros de altitude. As rãs são do tipo Telmatobius spp., conhecida como rã gigante do Titicaca, uma espécie considerada em risco de extinção. Em uma primeira inspeção, os especialistas encontraram 500 rãs em uma faixa de 200 metros. O Serfor acrescentou que agiram imediatamente depois de receber o alerta de Maruja Inquilla, representante do Comitê de Luta contra a Contaminação do rio Coata. As amostras obtidas pelo Serfor, em coordenação com os especialistas Roberto Elías e Enrique Ramos do Zoológico Denver, serão avaliadas para determinar o motivo da morte dos espécimen e iniciar as investigações.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Arraia-jamanta surpreende ao dar giro de 360 graus em mergulhador



Uma arraia-jamanta (Manta birostris), também conhecida como manta, deu um giro de 360 graus sobre um mergulhador, pegando ele de surpresa. Assista ao vídeo.
Josh Stewart estava em um mergulho durante uma expedição no Peru, quando foi "abraçado" pela arraia gigante. "Não fiquei ferido, mas certamente foi uma grande surpresa", disse Stewart, que deu uma cambalhota por conta do giro de 360 graus da arraia.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Espécies de peixes típicas do Peru são encontradas no interior do AM


 
Duas espécies de peixes, nunca antes documentadas no Brasil, foram encontradas por pesquisadores do Instituto Mamirauá, no município de Maraã, a 634km de Manaus. Comuns na Amazônia peruana, a Pyrrhulina zigzag e a Apistogrammoides pucallpaensis, são caracterizadas pela beleza ornamental e o porte pequeno. Segundo o técnico de pesquisa em ecologia e biologia de peixes, Jonas Oliveira, os peixes teriam migrado até o estado pelo Rio Amazonas, durante o período de cheia. As espécies foram localizadas em uma área limite entre a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e a Reserva Extrativista Auati-Paraná, região ainda não estudada por pesquisadores. As amostras foram coletadas em quatro expedições realizadas nos períodos de seca, enchente, cheia e vazante, de 2013. As duas espécies foram encontradas em todas as ocasiões. Os pesquisadores tiveram cinco pontos dentro desta área para coletar os dados. Neste período, o Apistogrammoides pucallpaensis foi encontrado apenas no Lago da Onça. Já a espécie Pyrrhulina zigzag foi encontrada em vários pontos ao longo do Solimões, sempre nas áreas de várzea. As possibilidades para a mudança de ambiente desses peixes são inúmeras. De acordo com Oliveira, os peixes podem ter saído da área de lama atrás dos chamados 'capins flutuantes', plantas aquáticas comuns em brejos, que servem de alimento para as espécies. Segundo ele, as macrofitas se soltam do solo e descem o rio nos períodos de cheia, em direção ao Amazonas. De acordo com a líder do Grupo de Pesquisa Ecologia e Biologia de Peixes do Instituto Mamirauá, Danielle Pedrociane, o próximo passo é analisar a incidência desses animais na região, bem como descobrir o motivo do encontro das espécies no rio Auati-Paraná, que faz confluência com os rios Japurá e Solimões.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tambaqui - 01




Tambaqui (Colossoma macropomum), também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.

É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).

O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambaqui