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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Depois de tanto acasalar e salvar espécie, tartaruga gigante Diego se aposenta em Galápagos


A tartaruga gigante que é considerada a salvadora de sua espécie — graças a sua extraordinária libido — vai agora se aposentar, retornando à vida selvagem em sua ilha de origem. Diego, como é chamado, estava entre os 14 machos selecionados para um programa de acasalamento de tartarugas na ilha de Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos. O programa foi considerado bem-sucedido, produzindo mais de 2 mil tartarugas gigantes desde seu início, ainda nos anos 1960, e o apetite sexual de Diego foi crucial para isso. Agora com cem anos de idade, Diego ajudou a produzir centenas de filhotes — segundo algumas estimativas, esse número talvez chegue a 800. Com o programa concluído, Diego vai retornar em março para sua ilha nativa, Española, segundo informou o serviço de Parques Nacionais de Galápagos (PNG). Assim, ele vai se somar a uma população de 1,8 mil tartarugas, das quais ao menos 40% são suas descendentes diretas. "Ele contribuiu com uma grande porcentagem da linhagem que estamos devolvendo a Española", afirmou Jorge Carrion, diretor do PNG, à agência France Presse. "Estamos felizes com a possibilidade de devolver essa tartaruga a seu habitat natural." Diego é um Chelonoidis hoodensis, espécie encontrada na natureza apenas nessa ilha ao sul do arquipélago de Galápagos, no Pacífico. O arquipélago, a 900 km da costa do Equador, ficou famoso mundialmente por ter sido palco de estudos do naturalista inglês Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, graças a sua grande e peculiar biodiversidade. Calcula-se que Diego tenha sido retirado de Galápagos cerca de 80 anos atrás, por uma expedição científica que o levou ao Zoológico de San Diego, nos EUA. Cerca de 50 anos atrás, sobravam apenas 2 machos e 12 fêmeas de sua espécie em Española. Para ajudar no programa de repovoamento, Diego foi identificado como um dos últimos remanescentes entre os Chelonoidis hoodensis e levado de volta para a Estação de Pesquisas Charles Darwin, em Galápagos, em 1977.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Encontrada no Equador tartaruga gigante considerada desaparecida há um século


Um exemplar de uma das espécies endêmicas de tartaruga gigante do arquipélago equatoriano de Galápagos, considerada extinta há um século, foi encontrada em uma expedição na Ilha Fernandina, informou nesta terça-feira (19) o ministro do Meio Ambiente, Marcelo Mata. "NOTÍCIA MUNDIAL | Na ilha Fernandina - #Galápagos, a expedição liderada por @parquegalapagos e @SaveGalapagos, localizaram um exemplar da espécie da tartaruga Chelonoidis Phantasticus, que se acreditava estar extinta há mais de 100 anos", apontou o funcionário em sua conta no Twitter. Mata não deu mais detalhes sobre a descoberta da tartaruga pela equipe do Parque Nacional de Galápagos (PNG) e da Galapagos Conservancy, sediada nos EUA, que apoia a preservação das ilhas encantadas no Pacífico equatoriano. A Chelonoidis phantasticus, própria da ilha Fernandina, é uma das 15 espécies de tartarugas gigantes de Galápagos, das quais já desapareceram exemplares da Chelonoidis spp (ilha Santa Fe) e da abigdoni (Pinta). Galápagos faz parte da reserva da biosfera e serviu para que o naturalista inglês Charles Darwin desenvolvesse a teoria sobre a evolução das espécies. As tartarugas gigantes chegaram há três ou quatro milhões de anos à região vulcânica de Galápagos. Acredita-se que as correntes marinhas dispersaram seus exemplares ao redor das ilhas, e foi assim que 15 espécies diferentes foram criadas - das quais no momento dois estão formalmente extintas -, cada uma adaptada ao seu território.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tartaruga gigante que vive mais de 300 anos é achada morta em SP




Uma tartaruga gigante, também conhecida como 'tartaruga de couro', foi encontrada morta na no fim da tarde desta quinta-feira (3) em uma praia de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo. De acordo com biólogos que encontraram o animal, o réptil pode viver até 300 anos, mas ainda não é possível determinar idade da tartaruga achada morta pelas equipes. O animal pesa 280 kg e tem aproximadamente dois metros de comprimento. De acordo com o biólogo Cristian Negrão, répteis dessa espécie podem viver durante três séculos. "Estas tartarugas vivem, em média, de 200 a 300 anos e o peso de uma tartaruga desta espécie fica em torno de 700 kg", explica. O réptil foi achado no Balneário Barra Nova. De acordo com a equipe de biólogos que atendeu a ocorrência, a tartaruga não apresentava ferimentos de rede no corpo, mas será levada para análise para descobrir a causa da morte e também a idade do animal. Segundo informações do projeto Tamar, instituto responsável pela preservação de espécies marinhas, a tartaruga de couro está "criticamente ameaçada" de extinção no Brasil. Ela vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida e única área regular de desova conhecida fica no litoral norte do Espírito Santo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

De tanto acasalar, tartaruga centenária consegue salvar sua espécie da extinção




Uma tartaruga gigante macho de Galápagos com mais de 100 anos de idade está sendo considerada a grande responsável por recuperar a população desses animais em sua ilha nativa, Española, e, assim, salvar a espécie da extinção. Diego é um Chelonoidis hoodensis, espécie encontrada na natureza apenas nesta ilha ao sul do arquipélago de Galápagos, no oceano Pacífico. O arquipélago ficou famoso mundialmente por ter sido alvo de estudos do naturalista inglês Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, por conta de sua grande biodiversidade. Há 50 anos, havia apenas dois machos e 12 fêmeas da espécie de Diego em Española - e os animais estavam espalhados demais pela ilha para que fosse possível reproduzir. Mas o apetite sexual de Diego reverteu a situação. Vivendo em um centro de reprodução na ilha Santa Cruz, uma das maiores de Galápagos, ele tornou-se pais de cerca de 800 filhotes. "Ele é um macho reprodutor muito ativo sexualmente e contribuiu enormemente para repopular a ilha", disse Washignton Tapia, especialista em preservação de tartarugas do Parque Nacional de Galápagos, à agência AFP. Com 80 kg, 90 cm de comprimento e 1,5m de altura (se esticar suas pernas e pescoço), Diego é o macho dominante entre os três selecionados para recuperar a espécie em Española. Ele convive com seis fêmeas, suas parceiras nesta missão. Diego foi achado no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos - daí veio seu nome -, após a espécie ter sido identificada por cientistas e uma campanha internacional ter sido lançada para encontrar mais exemplares desse tipo raro de tartaruga. "Não sabemos exatamente como ou quando ele chegou aos Estados Unidos. Deve ter sido retirado de Española entre 1900 e 1959 por uma expedição científica", afirmou Tapia. Diego foi levado de volta para Galápagos em 1976 e incluído no programa de reprodução da espécie. Os cientistas não tinham conhecimento de o quanto ele havia contribuído para essa meta até uma análise genética mostrar há seis anos que ele era pai de 40% dos filhotes liberados na natureza pelo projeto. Ao todo, 2 mil tartarugas foram distribuídas pela ilha. Hoje, a espécie não está mais ameaçada de extinção. "Não diria que a espécie está em condições perfeitas, porque registros históricos mostram que houve provavelmente mais de 5 mil tartarugas na ilha. Mas está indo muito bem - e aumentando, o que é mais importante", disse Tapia. Das 15 espécies de tartarugas gigantes com origem em Galápagos, três foram extintas, vítimas dos piratas do século 18 que pilharam o frágil ecossistema do arquipélago. Entre aquelas ameaçadas atualmente, nem todas têm um macho como Diego para vir ao seu resgate. A esperança de recuperar a espécie Chelonoidis abingdoni morreu junto com seu último sobrevivente conhecido. O centenário George, o Solitário faleceu em 2012 após se recusar por muitos anos a reproduzir em cativeiro.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Nova espécie de tartaruga gigante é identificada em Galápagos



Um grupo de pesquisadores equatorianos e internacionais concluiu que uma das populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos, pertence a uma nova espécie - informou nesta quarta-feira (21) o ministério do Meio Ambiente. "Historicamente considerava-se que as duas populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz pertenciam à mesma espécie. Mas novos estudos genéticos determinaram (...) que as tartarugas que moram no lado oriental da ilha Santa Cruz, ao redor da área conhecida como como 'Cerro Fatal', correspondem a uma nova espécie, diferente das que moram na parte ocidental", informou um comunicado. A pesquisa, liderada por Gisella Caccone, da universidade norte-americana de Yale, determinou que esta nova espécie "conta apenas com poucas centenas de exemplares" e foi batizada Chelonoidis donfaustoi, em homenagem a Fausto Llerena, cuidador do "Lonesome George" ("George Solitário", em português), último exemplar - morto há três anos - da espécie Chelonoidis abigdoni, que habitava outra ilha. "Estimamos que existem 250 a 300 animais desta espécie", explicou à AFP o pesquisador equatoriano Washington Tapia, participante do estudo. Segundo ele, os trabalhos foram iniciados em 2002, quando dois pesquisadores acreditaram que "por causa do formato do casco, estas tartarugas deveriam ser de uma espécie diferente". "Então analisamos umas oito ou dez amostras genéticas. Em 2005, os primeiros resultados preliminares sugeriam que tratava-se de uma espécie diferente até que finalmente conseguimos determiná-lo. Elas se diferenciam pelo casco, mas a principal diferença é a nível genético", explicou. Com a descoberta, os especialistas estimam que em Galápagos existiam 15 espécies de tartarugas, das quais quatro foram extintas: Chelonoidis abigdoni (da ilha Pinta), Chelonoidis fhantastica (ilha Fernandina), Chelonoidis sp (ilha Santa Fe) e a Chelonoidis elephantopus (ilha Floreana).

quarta-feira, 13 de março de 2013

Tartaruga gigante de Galápagos vai ser embalsamada nos EUA


O corpo de uma tartaruga gigante das Ilhas Galápagos apelidada de "George Solitário", morta em junho de 2012, foi enviado a Nova York para ser embalsamado, Após passar pelo processo de preservação, o animal será exposto em um museu no arquipélago equatoriano. Os restos mortais foram enviados em um voo que partiu do sudoeste do Equador rumo aos Estados Unidos à meia-noite de segunda-feira (11), segundo a agência AFP. Os restos do quelônio foram enviados de avião em uma caixa de madeira, fibra de vidro e material isolante, que funciona como uma câmara de frio. Ele chegará congelado ao Museu Americano de História Natural, para um procedimento que durará de oito a nove meses, de acordo com o Parque Nacional de Galápagos (PNG). Após o embalsamamento, "George Solitário" será enviado de volta a Galápagos, onde será exibido em um museu que vai ser construído no local em que a tartaruga viveu desde 1971, quando foi descoberta.