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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Estrela-do-mar-girassol





A estrela-do-mar-girassol (Pycnopodia helianthoides), conhecida internacionalmente como Seastar Girassol, é considerada atualmente a maior estrela-do-mar do mundo. Encontrada comumente no Pacífico, estes seres geralmente têm de 16 a 24 membros. Com inúmeras variações de cor, são predadores vorazes que se alimentam principalmente de ouriços do mar, mariscos, caracóis e outros pequenos invertebrados. As estrelas do mar são animais marinhos que podem ter seu corpo liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes. Elas apresentam cinco pontas ocas, equivalentes aos braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em diversas partes se for pego com força.

Fonte: https://topbiologia.com/maior-estrela-mar-mundo/

terça-feira, 6 de março de 2018

Milhares de estrelas-do-mar são encontradas mortas em praia do Reino Unido


Milhares de estrelas-do-mar mortas foram parar em uma praia na cidade de Ramsgate, no sudeste da Inglaterra no domingo (4), e as imagens foram registradas em um vídeo exibido em redes sociais. A filmagem mostrava alguns dos invertebrados marinhos quebrados após dias de temperaturas abaixo de zero que congelaram grande parte do Reino Unido entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março. O morador de Ramsgate Chris Constantine, que filmou a cena, disse que “ver tantos milhares mortos em nossa praia foi perturbador”. Ele acrescentou que também havia lagostas, caranguejos, gaivotas e peixes mortos na praia. Constantine disse que, embora animais marinhos mortos já tenham aparecido na costa depois de outras tempestades e mudanças de temperatura, ele nunca tinha visto nada nessa escala. Na segunda-feira (5), a Sociedade de Conservação Marinha do Reino Unido informou que “a causa parece ser uma combinação de frio extremo (onde a água rasa congelou, ou chegou perto de congelar) e a profundidade em que as ondas de tempestade penetraram”. "O sul do Mar do Norte é particularmente superficial, então pode ter havido poucos locais ‘seguros’ (para a vida marinha) se refugiar", disse a organização em seu site.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Milhares de estrelas-do-mar aparecem em praia após tempestade na Rússia


Depois de uma tempestade na noite desta quinta-feira (2), milhares de estrelas-do-mar foram arrastadas pela correnteza em uma praia na ilha russa de Sakhalin, extremo oriente do país. As informações são da agência Ruptly. Segundo os cientistas do Instituto de Pesquisa Pesqueira e Oceanografia de Sakhalin, o incidente não é tão supreendente e pode ocorrer devido à forte tormenta, ainda que os moradores estejam em desacordo e peçam providências ambientais. No início desta semana, a tempestade atingiu o mar de Okhotsk, lugar onde se encontra a ilha, perto da costa leste da Rússia.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Mudança climática pode ser fator em morte de estrelas-do-mar



Quando a maré baixa no Parque Nacional Olímpico do estado de Washington, no extremo oeste dos Estados Unidos, o passatempo preferido das pessoas é saltar de pedra em pedra observando a vida marinha nas poças - mas faz algum tempo que as estrelas marinhas não são vistas por lá. "Não podemos dar outro nome que não catástrofe", disse Drew Harvell, bióloga da universidade norte-americana de Codrnell, referino-se a um dos piores episódios de doença de espécies marinhas de que se tenha notícia. "É impressionante. Milhões de estrelas do mar morreram", lamentou. Nos últimos anos, milhões destes animais perderam os braços em um processo de deterioração que ocorre em questão de poucos dias. Os cientistas estão estudando a razão pela qual em alguns lugares as estrelas desapareceram pelo menos 95% da população deste importante predador. No ano passado, uma equipe de pesquisadores disse que encontrou provas convincentes que apontam para uma infecção por um densovírus. Este vírus, presente da costa do Pacífico da Califórnia ao Alasca, não é novo - mas os investigadores acreditam que o aquecimento das águas dos oceanos pode ter facilitado sua virulência. "Acreditamos que a amplitude (do fenômeno) em nossas águas se deve à temperatura: sabemos que quando as temperaturas são mais altas, as estrelas do mar morrem mais rapidamente", disse Harvell. "Os oceanos têm estado incomumente quentes estes últimos dois anos (...). Esse é o fator que é preciso ser levado em conta", segundo ela. Os cientistas tentam compreender se o aumento da temperatura afeta a estrela do mar porque a enfraquece, porque torna o vírus mais virulento, porque modifica o ecossistema ou tudo isso ao mesmo tempo. O desafio dos pesquisadores consiste em recolher a enorme quantidade de dados necessários para entender este fenômeno. As estrelas do mar moram ao longo de milhares de quilômetros das costas e não há dinheiro suficiente para fazer uma coleta precisa e levar em conta todos os parâmetros. Mas eles fazem como podem: vigiaram a evolução de muitas estrelas do mar em algumas zonas, anotando a temperatura e a composição química da água e recrutam "cientistas cidadãos" para rastrear as estrelas e informar sobre seu estado de saúde. "É muito difícil recolher os dados de que precisamos em grande escala", explica Melissa Miner da universidade da Califórnia em Santa Cruz e uma das responsáveis pela coleta. "Devo ressaltar que não entendemos exatamente qual é a causa da doença", reconheceu. Harvell destaca que nenhuma indústria lançou um alerta por essa doença, já que não afeta um animal comestível. "O que os olhos não veem, o coração não sente", ironiza. Para Denny Heck, membro da Câmara de Representantes do estado de Washington, o combate deve ser feito no legislativo. Heck tenta elaborar um texto que permita estabelecer a urgência da situação e abra o caminho para que a pesquisa receba financiamento. Hoje, "quando uma doença como esta causa estragos debaixo d'água, não existe procedimento para detê-la", contou. Em sua luta, este parlamentar norte-americano, que garante que a epidemia poderia afetar a indústria pesqueira e destruir as economias locais, encontrou aliados em todas as costas dos Estados Unidos e em todos os partidos políticos. "A resposta das pessoas que querem um meio ambiente marinho limpo e sustentável tem sido reconfortante", comentou.