terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ouriços do Mar 03




Ouriços do Mar 02




Ouriços do Mar 01





Ouriço do Mar, Echinoidea Leske, é uma classe de organismos pertencentes ao filo Echinodermata que agrupa invertebrados marinhos dioicos de corpo globoso ou disciforme, geralmente espinhosos, com 3-10 cm de diâmetro, revestidos por um tegumento coriáceo. A coloração mais comum é o negro, mas são frequentes tons relativamente discretos de verde, castanho, púrpura, azul e vermelho. São animais que se movem lentamente, recorrendo a pés ambulacrários retractéis, alimentando-se maioritariamente de detritos, de algas e de uma grande variedade de pequenos invertebrados (entre os quais amêijoas, poliquetas, esponjas e crinóides). O taxon tem distribuição cosmopolita nos mares, entre a zona entremarés e, pelo menos, os 5 000 m de profundidade. Está dividido em 12 ordens que incluem cerca de 950 espécies extantes, mas estima-se em mais de 13 000 as espécies extintas catalogadas no registo fóssil. Servem de alimento a um grande número de predadores e as suas ovas são consideradas um pitéu na gastronomia de algumas regiões marítimas.

domingo, 2 de novembro de 2008

Elefantes Marinhos 01





O elefante-marinho (Mirounga spp.) é um mamífero carnívoro pinípede, focídeo, perfeitamente adaptado à vida aquática. Há duas espécies reconhecidas: Elefante-marinho-do-norte, espécie ártica, habita o Pacífico, nas costas da Califórnia, México e Guadalupe. Elefante-marinho-do-sul Os elefantes-marinhos são grandes mamíferos: a fêmea atinge 3,50 metros e o macho até 6,5 metros, pesando até 6 toneladas. A cabeça é grande, com olhos grandes e salientes e arcadas superciliares com pelos rígidos. Nos machos, o nariz alonga-se numa espécie de tromba, que originou o nome popular da espécie. Os membros anteriores, apesar de robustos, não proporcionam bom rendimento em terra; os posteriores, muito fortes, com cinco dedos e fendidos ao meio, formam uma espécie de remo cada um. Os elefantes-marinhos passam cerca de 80% das suas vidas a nadar nos oceanos, podem estar até 80 minutos sem respirar e mergulhar até aos 1700 metros de profundidade. A época de reprodução dura apenas cerca de um mês no Verão do hemisfério onde vivem. Neste período as fêmeas concentram-se em colônias numerosas localizadas e praias e separadas por haréns controlados por um macho dominante. A fêmea dá à luz uma cria, que amamenta apenas durante este período sem nunca se afastar para se alimentar. Ao fim deste tempo, já fecundada de novo, a fêmea regressa ao mar abandonando o harém e as crias. Cada macho dominante tem que lutar contra invasões de vizinhos e tentativas de usurpação, ao mesmo tempo que tenta cobrir o maior número possível de fêmeas no seu território. O stress da época de reprodução é tão grande para os machos que muitos deles morrem de exaustão no fim da estação. A esperança de vida média das fêmeas, que atingem a maturidade sexual aos 3-4 anos, é de cerca de 20 anos. Os machos só adquirem o estatuto de macho dominante por volta dos 8 e raramente vivem além dos 10-11 anos. Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção no século XIX. Atualmente estão fora de perigo, a sua caça é proibida e seus únicos predadores são a orca e o tubarão branco.

sábado, 1 de novembro de 2008

Focas - 02




Focas - 01





As focas são mamíferos da família dos focídeos (em latim científico, Phocidae), super-família dos pinípedes (Pinnipedia), adaptadas à vida marinha. O corpo de uma foca é hidrodinâmico, semelhante a um torpedo, com os membros posteriores e anteriores em forma de nadadeira. Outro detalhe interessante é que as focas não possuem orelhas, o que as distingue da família Otariidae (leões-marinhos). Todas essas características fazem, das focas, excelentes nadadoras. Em contrapartida, as focas não têm habilidade em terra firme, sendo presas fáceis para ursos-polares e caçadores. As focas são carnívoras e alimentam-se de peixes e cefalópodes. Geralmente, reproduzem-se em colónias. As focas possuem em torno de 1,70 m de comprimento, pesam de 80 a 100 kg e o período de reprodução é entre fevereiro e maio. Localizam-se na região do Polo Norte e são excelentes e ágeis nadadoras. Suas orelhas são internas e possuem poucos pelos no corpo, sendo que eles são grossos e curtos, tendo a coloração cinza ou marrom escuro. As focas são capazes de fechar as narinas embaixo d'água enquanto procuram comida. Geralmente, os adultos machos medem aproximadamente 2 metros de extensão. Com aproximadamente 6 meses de vida, o filhote de foca já consegue nadar sozinho. As focas se comunicam entre si através da emissão de sons graves e podem viver 50 anos.

Leões Marinhos 01





O leão-marinho é um mamífero pinípede semiaquático, de que há várias espécies, da subfamília Otariinae da família Otariidae, que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos. Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como a dos leões verdadeiros. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados "leões". Habitam praias e costões rochosos e são frequentemente confundidos com focas. Devido a essa confusão tanto leões-marinhos como lobos-do-mar são conhecidos também como "focas orelhudas", no entanto há diferenças que distinguem esses dois animais; as focas não possuem orelha externa, ao contrário dos leões-marinhos, elas tem uma minúscula abertura do ouvido mas que lhe permitem excelente audição. Além disso as focas são melhores nadadoras e deslocam-se mal em terra arrastando seu corpo no solo. Já os leões-marinhos conseguem girar suas nadadeiras para frente e marchar bem em terra e escalar pedras, um excelente recurso para escapar de predadores. A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida. Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foram abatidos por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas e os tubarões.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Peixes Pargo 01








Pargo é o nome vulgar de vários peixes pertencentes às famílias Sparidae, Lutjanidae e Haemulidae. Todas estas espécies têm em comum a forma do corpo arredondada e verticalmente achatada e a presença de dentes caninos. Na Madeira e nos Açores este nome é usado exclusivamente para a espécie Pagrus pagrus.