domingo, 29 de março de 2009

Coral Gerardia

Coral Gerardia, com idade estimada de quase 2.700 anos (Foto: HURL/NOAA)

Cientistas descobrem corais que vivem mais de 4.000 anos:

Um deles "nasceu" quando pirâmides ainda estavam sendo construídas no Egito; o outro começou a se formar quando o Império Assírio ameaçava destruir as tribos de Israel. Estamos falando de dois tipos de corais, que podem ser encontrados nas profundezas do mar perto do Havaí, no Pacífico. Datações impressionantes feitas por pesquisadores americanos mostram que eles têm 4.265 anos e 2.742 anos, respectivamente. Estão, portanto, entre os seres vivos mais antigos da Terra.

Os resultados de cair o queixo estão relatados na edição desta semana da revista científica internacional "PNAS". A equipe liderada por Brendan Roark, da Universidade Stanford, extraiu amostras de dois gêneros de coral, o Gerardia (que pode ser visto na foto acima) e o Leiopathes, que podem ser encontrados a profundidades que vão de 300 m a 500 m em águas havaianas. Esses invertebrados usam protuberâncias do solo marinho para se fixar e crescer.

Ao realizar datações por carbono-14, semelhantes às que servem para estimar a idade de fósseis, os pesquisadores chegaram às idades inacreditáveis citadas acima. Os corais são organismos coloniais, ou seja, vários "indivíduos" se juntam num só corpo e crescem juntos, dividindo funções como captura de alimento e excreção. Ao que parece, enquanto partes desses superorganismos iam morrendo, outras cresciam no lugar, chegando a vários milênios de existência contínua num único "corpo".

Segundo os pesquisadores, não é incomum que animais de regiões muito profundas tenham crescimento lento e grande longevidade, mas o caso dos corais é fora de série. É praticamente certo que eles sejam os organismos coloniais mais antigos da Terra. Como eles são explorados para fazer jóias, os cientistas alertam que isso pode levar ao extermínio das espécies, uma vez que elas crescem muitíssimo devagar. (Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia )

Piaba Dálmata



Descoberta na Amazônia nova espécie de peixe miniatura transparente:

Uma nova espécie de peixe ornamental que habita os Rios Madeira e Purus foi descoberta pela pesquisadora da Universidade Federal do Amazonas e da Universidade do Estado do Amazonas Cristina Bührnheim.

Por seu tamanho reduzido em comparação a outros peixes do mesmo grupo, a piaba dálmata (Amazonspinther dalmata) é considerada uma miniatura – os exemplares coletados têm em média 17 milímetros e não passam de 20 milímetros de comprimento, quando outras piabas chegam a 60 milímetros.

“A miniaturização é um fenômeno evolutivo que ocorre em vários tipos de animais”, explica Bührneim. A ciência, no entanto, não tem uma explicação definitiva sobre por que certos tipos de animais diminuem de tamanho.

O nome "dálmata" decorre das três manchas pretas que o peixe apresenta. Para Bührnheim, a espécie tem potencial comercial. A publicação da descoberta foi feita em dezembro na revista científica "Neotropical Ichthyology". (Fonte: www.globoamazonia.com/Amazonia )