sábado, 25 de abril de 2015

Exemplar de tubarão-baleia com sete toneladas é encontrado no Paquistão



Um exemplar de tubarão-baleia (Rhincodon typu) com 12 metros de comprimento e pesando cerca de sete toneladas foi encontrado por pescadores na região Karachi, no Paquistão. Um guindaste foi utilizado para retirar o animal da água nesta terça-feira (7). O peixe -- maior espécie conhecida -- foi encontrado morto no Mar da Arábia, próximo ao porto de Karachi. A exposição do corpo atraiu uma multidão de curiosos ao local. A espécie costuma viver em mares quentes e pode chegar a medir até 20 metros e pesar 13 toneladas. Identificado em 1828, o tubarão-baleia se alimenta de plâncton, macro-algas, além de invertebrados e pequenos polvos. Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), este animal é classificado como vulnerável na natureza.

Cientistas descobrem exemplar raro de 'minitubarão' de apenas 14 cm


Cientistas americanos descobriram em seu próprio laboratório um exemplar raríssimo de tubarão, que só tinha sido encontrado uma única vez antes, no Peru, há 36 anos. O gênero Mollisquama, chamado em inglês de pocket shark, ou tubarão de bolso, tem como peculiaridade seu tamanho – o exemplar descoberto recentemente mede menos de 14 cm – e também sua aparência inofensiva. O mini-tubarão estava entre os exemplares coletados em uma missão de 2010 feita pelos pesquisadores da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) no Golfo do México, na costa do estado da Louisiana. O objetivo da missão era estudar os hábitos alimentares da baleia cachalote, segundo o pesquisador Mark Grace, do Laboratório de Pesca da NOAA em Pascagoula, no Mississippi. Mas, ao se deparar com o pequeno tubarão no laboratório, no meio de outras espécies marinhas coletadas, ele pediu a pesquisadores da Universidade Tulane e para um especialista em genética da NOAA examinarem o exemplar mais de perto. O que descobriram foi que ele era muito semelhante ao Mollisquama parini, espécie descrita pela primeira vez em 1979. Desde então, nenhum outro exemplar tinha sido visto na natureza até a descoberta feita por Grace. A análise do animal levou à sua classificação como o segundo tubarão do gênero Mollisquama já descrito. Algumas diferenças em seu corpo, porém, levaram os cientistas a classificá-lo como uma espécie diferente daquela descoberta em 1979: seu nome científico passou a ser Mollisquama sp. “O ‘tubarão de bolso’ que encontramos tem apenas 14 cm de comprimento e era um macho recém-nascido”, disse Grace. “Descobri-lo nos fez pensar sobre onde sua mãe e seu pai podem estar, e como eles chegaram ao Golfo. O único exemplar conhecido foi encontrado muito longe, no Peru, há 36 anos.” O estudo que descreveu a espécie foi publicado nesta quarta-feira (22) na revista científica "Zootaxa".

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Caranguejo nada em círculos na tentativa de escapar de polvo



Um caranguejo foi flagrado nadando em círculos na tentativa de escapar de um polvo perto do cais de Rose Bay, em Sydney, na Austrália. O crustáceo marinho tentou de todas formas escapar do predador, mas, no final, não resistiu e foi capturado. A cena se transformou em sucesso ao ser compartilhada no Facebook, alcançando mais de 5,8 milhões de visualizações desde o dia 22 de abril. A gravação foi postada inicialmente por Bettina Turnbull no YouTube, com mais de 80 mil acessos.

Raro tubarão 'pré-histórico' é encontrado na costa da Espanha



Um raro tubarão-cobra, conhecido como "fóssil vivo", foi encontrado no sábado (18) na costa de Tenerife, na Espanha. Segundo o órgão de proteção de vida marinha das Ilhas Canárias, o tubarão apresentava marcas de mordidas pelo corpo. Este tubarão, cujo nome científico é Chlamydoselachus anguineus, tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25 fileiras. Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de anos. Segundo especialistas, o tubarão Chlamydoselachus anguineus é a mais antiga das mais de 500 espécies de tubarão conhecidas atualmente.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Leão-marinho é achado perdido a quase 500 metros do mar nos EUA



Um filhote de leão-marinho foi encontrado por policiais perdido em uma estrada em Fort Bragg, no estado da Califórnia (EUA), a quase 500 metros de distância do mar. Os policiais patrulhavam a rodovia no domingo quando avistaram o animal se movendo lentamente no escuro. O filhote de nove quilos foi levado para um abrigo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Filhotes de crocodilo chegam a Cuba da Suécia em esforço de conservação


Dez filhotes de crocodilo chegaram a Cuba nesta segunda-feira (20), provenientes de um zoológico da Suécia, onde nasceram filhos de um casal de crocodilos cubanos dado pelo ex-presidente Fidel Castro como presente a um cosmonauta soviético nos anos 1970. A espécie de crocodilo cubano está ameaçada em decorrência da perda de habitat, da caça e do cruzamento com o crocodilo norte-americano. "Há poucos restantes, talvez 100, e agora eles têm mais 10", disse Jonas Wahlstrom, tratador do zoológico sueco que acompanhou os animais no voo a Havana. "Trata-se da espécie de crocodilo mais rara e bonita que existe e também uma das mais agressivas." Wahlstrom deu as declarações ao chegar a Havana e ainda não havia vistoriado os animais, todos de 20 meses e com cerca de 1 metro de comprimento, pois foram mantidos no compartimento de carga do avião. "Por alguma razão, a (companhia aérea) KLM não queria crocodilos na seção de passageiros", brincou Wahlstrom. Castro deu os crocodilos pais, nascidos em 1974, ao cosmonauta Vladimir Shatalov como uma demonstração de amizade, mas Shatalov não tinha onde criá-los e colocou os répteis num zoológico de Moscou. "A esposa dele não queria dividir o apartamento com dois crocodilos em crescimento", disse Wahlstrom. Quando adultos, os crocodilos cubanos medem em torno de 2,5 a 2,8 metros. O zoológico de Moscou não possuía as instalações adequadas para manter os animais, e os enviou para o zoológico Skansen, em Estocolmo, em 1981. Wahlstrom, que os criou desde 1984, batizou os crocodilos de Hillary e Castro nos anos 1990. Os 10 filhotes, ainda muito jovens para determinar seus sexos, serão mantidos em quarentena em Havana. Wahlstrom disse esperar que eles sejam libertados durante a sua estadia de uma semana em Cuba, para que possa vê-los voltar ao pântano. "Esse é o meu sonho", diz.

Fascínio por peixe-lua faz brasileiro viajar o mundo em busca da foto ideal





Por muito tempo, o mergulhador e fotógrafo brasileiro Daniel Botelho teve uma fixação inexplicável toda vez que saía para o alto mar em uma expedição: encontrar e fotografar um exemplar de peixe-lua, o maior peixe ósseo dos oceanos, apelidado de “cachorrinho dos mares” por ele devido ao seu comportamento manso. Essa determinação, que, segundo Botelho, vem desde 2009, o fez viajar para vários lugares para “garimpar” a biodiversidade marinha em busca do animal, que é raro de ser visto, principalmente se há movimentação humana nas proximidades. Indonésia e Estados Unidos, principalmente na costa da Califórnia, foram alguns dos locais onde ele avistou a espécie. Na última de suas incursões, em novembro passado, Botelho conseguiu se aproximar de um grupo de peixes-lua que estava no Oceano Pacífico, na costa americana, e clicou de pertinho um exemplar. "Percebi que o Mola mola [nome científico do peixe-lua) causa um furor nas pessoas que não sei descrever. Além disso, muita gente não tem conhecimento a respeito dele. Talvez porque ele é um peixe de água profunda", disse o mergulhador. De fato, os peixes-lua vivem a profundidades de até 600 metros e só costumam ir para a superfície do mar quando "querem a ajuda" de gaivotas. "Essas aves pousam nos peixes, que ficam boiando, e comem os parasitas que se encontram no corpo dos exemplares", explica Botelho, que explica o apelido de “cãozinho” dado ao peixe. “É muito raro o contato humano com um exemplar assim. Mas quando acontece, o peixe-lua tem atitudes que lembram um cão de estimação: fica te seguindo e encostando”, disse. E foi numa oportunidade dessas que o brasileiro aproveitou para fazer algumas imagens, que deverão estar em um livro a ser publicado em 2016. "[A obra] vai ter fotos de mergulhos que faço há dez anos pelos sete mares", explica Botelho.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Peixe-remo de 3 metros é encontrado em praia na Nova Zelândia



Um peixe-remo, também conhecido como regaleco, de 3 metros de comprimento foi encontrado pelo neozelandês Don Gibbs em Aramoana Spit, perto do Porto de Otago, na Nova Zelândia. Inicialmente, Don Gibbs não fazia ideia de que peixe era. A espécie foi confirmada pela pesquisadora Tessa Mills, do centro de estudos marinhos da Universidade de Otago. Os peixes-remo podem alcançar até 17 metros de comprimento, vivem normalmente em climas tropicais e acredita-se que podem submergir até 914 metros no oceano, o que faz ser uma espécie difícil de estudar.